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Chalé de Ares

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Mensagem por Narrador Qui Jun 23 2011, 14:01

Deus da guerra, filho de Zeus e de Hera. Deleitava-se com a guerra pelo sei lado mais brutal, qual seja a carnificina e o derramamento de sangue. Inimigo da serena luz solar e da calmaria atmosférica, ávido de desordem e de luta. Ares era detestado pelos outros deuses, o próprio Zeus o odiava. Tinha como companheiros nas lutas Éris, a discórdia; Deimos e Fobos, o espanto e o terror, e Ênio, a deusa da carnificina na guerra. Amou Afrodite, da qual teve Harmonia, Eros, Anteros, Deimos e Fobos.

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Mensagem por Isabella Bittencourt Qua Jul 20 2011, 12:28

Gabe abriu a porta do chalé, colocando Isabella no chão ela deu uma arrumada no decote do vestido.

- Hey não te ensinaram boas maneiras não? O que você vai fazer na próxima? me arrastar pelos cabelos.

Ela olhou em sua volta, ele não respondeu. Apenas deu um sorriso carinhoso e começou pegar as coisas partindo para o banheiro.

Isabella olhou o chalé, pelo jeito ele estava sozinho, o espaço era organizado havia umas fotos em uma parede e uma daquelas coisas de lutas, que os caras usam para se exercitar, chegou mais perto dando uma olhada para a porta do banheiro fechada, fechou a mão e deu um soco no saco de boxe, seus dedos estralaram. Filha de uma puta, xingou baixo. Olhou ao seu redor um espelho quebrado estava presa a parede. Ela si olhou nele. O rosto estava sem maquiagem. Ela fez uma careta se lembrando dos três dias que passou maquiada, quando chegou no acampamento.

Caminhou ate as fotos olhando elas, a maior havia três pessoas um delas era Gabe, uma senhora com olheiras e olhos vagos e a outra uma menina ruiva com mesmos olhos e o sorriso de Gabe. Havia uma dele abraçado com uma garota loira, ela estava de costa para quem batia o retrato e ele escondia metade do seu rosto no cabelo da garota, ela analisou a foto e podia jurar que os cabelos pertencia a sua irmã, Alice.

Ela franziu a testa, se distanciando da foto. Mas a imagem não saia da sua cabeça. A porta do banheiro se abriu, Gabe saiu com uma camiseta branca e uma calça jeans e um tênis no pé o cabelo estava meio bagunçado, mas Isa preferia assim.

Abriu um sorriso jovial.

- Pronto homem da caverna? Ele balançou a cabeça e os dois saíram pela porta.

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Mensagem por Isabella Bittencourt Qua Jul 20 2011, 13:44

Encerrei.
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Mensagem por Melanie Howard Sex Ago 05 2011, 17:06

Chutei a porta a escancarando. Olhei o chalé vazio. Dei um sorriso amargo.

"De volta ao meu inferno astral. Mais um deles." Olhei pelo quarto, analisando eu vi a bagunça arrumada de Gabe, sorri chegando mais perto, deixando minhas malas pelo caminho. Bati com a unha preta nas fotos pendurados na parede.

"Gabe, Gabe, Gabe. Si você não fosse meu irmão. Talvez eu não te achasse tão tapado." Eu disse girando sobre meus calcanhares.

O chalé era pequeno, e nem um pouco aconchegante, mas nunca havia ligado para isso mesmo. Deitei-me na cama, tirando o tênis. Mordi a boca ate sair sangue, quando senti o gosto do ferro e sal levantei e fui ate o banheiro passando as frases dos coordenadores em uma voz forçada e irritante.

“Senhorita Melanie, se você ousar fazer algo para agredir seja verbalmente ou fisicamente os outros alunos será devidamente punida.” Fiz um bico com quem me importasse abrindo a porta do banheiro. Foda-se eu não me importava com as punições de quem lá seja e não seria hoje que me importaria. Eu ainda estava decidindo que perturbaria esse ano. Voltei para o quarto pegando uma toalha na mala, uma foto caiu no chão, abaixei pegando eu já sabia que foto era, quando a virei meu coração acelerou, passei os dedos pela foto, o sorriso preenchia a foto, os olhos azuis sondavam meu rosto e o cabelo loiro caia um pouco sobre os olhos.

“Ola Lucas amor, voltei”

Depois que tomei banho sai pela porta decidindo que precisava comer algo.

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Mensagem por Melanie Howard Ter Ago 09 2011, 17:44

Eu sentei na cama olhando a colcha a minha frente, as lagrimas invadiram meus olhos, eu as segurei ali forçando para elas não sair, isso fazia com que meu nariz ardesse um pouco.

Eu não esperava que ninguém entrasse pela porta e também não esperei Lucas viesse ate mim, eu já havia me acostumado. De repente senti falta de coisas que nunca vivi, senti falta dos amigos que eu nunca tive, senti falta dos lugares que nunca conheci. Cutuquei nervosamente o canto da unha. Eu sempre soube o que era a raiva eu era muitas vezes motivada à raiva. E ali estava eu, sentada na cama sentindo um buraco no peito. Eu que sempre fora forte agora me sentia fraca.

Eu era tudo que falavam de mim, era mesquinha, era baixa, era VADIA. Mas quem era o monstro da historia. Eu? Ou as pessoas que me julgavam, sem ao menos ter trocado uma palavra comigo

A lagrima escorreu pelo meu rosto, não a segurei apenas lambi quando ela chegou ao meu lábio. O gosto de salgado invadiu meus labios.

Revisei a minha vida, tudo havia sido uma mentira ate ali. Os meus pais, minha família, minha casa ate mesmo meus amigos imaginário eram um farsa e os mundo que criava dentro de mim eram todos imaginários.

Levantei dando passos incertos pelo chão de madeira pelo caminho desfiz dos saltos, parei na frente do espelho quebrado, sorri sem humor ao ver meus olhos borrados pelo rimel. Chorei mais um pouco, há quantos anos eu não chorava? Deveria ser o tanto de tempo em que vivia na mentira. Eu nunca fui boa em nada, na escola eu era sempre a excluída, nunca fui boa o bastante para participar de nenhum um grupo, nunca fui bonita o bastante para ser alguém pelo qual qualquer pessoa si apaixonaria.

E quem era eu para falar de namorados a Nathalie?, Todos os meus namoros ou paqueras ate hoje só estavam comigo não por amor e sim porque eu era a vadia que eles achavam que eu deveria ser e quando não conseguiam o que queriam. Eles me deixavam. Eu me tornei aquilo que fizeram de mim. O que eu era de verdade? Eu havia perdido na imagem que criaram de mim. Eu mesma acreditava que era tudo o que diziam. Olhei ao meu redor. Fazendo uma decisão que poderia parecer mesquinha ou infantil, dei passos rápidos pelo quarto pegando a mala recém desfeita, juntando tudo que havia espalhado e socando na mala novamente. Quando tudo estava juntado olhei para o quarto. Eu entendia o porquê Lucas ficara primeiro pela irmã, segundo porque ele não me amava.

Analisei as coisas de Gabe de longe deixei a mala no caminho indo ate sua escrivaninha, havia papeis por todos os lados. Peguei um em branco. Sentei na cadeira.

“Oi. É idiota! Sou eu a Mel, eu vim, mas acho que já vou.” Travei tamborilando a caneta no papel, querendo ou não hoje o mais perto de família que eu tinha era Gabe, eu sempre o julguei por não aceitar o que era não aceitar quem era seu pai, mas eu aceitava. “Gabe, sabemos nós que somos julgados aqui, eu com certeza tenho motivos para ser julgada, mas você não, nunca deixe que ninguém entendeu? Ninguém te humilhar por hipótese nenhuma. Eu vou me odiar pelo resto da vida por dizer isso, mas eu te admiro. Si cuida Mané.” Colei o papel no espelho, peguei a mala e sai.

Precisava passar ainda nos mentores. Eu deixaria esse inferno e foda-se monstros, eu descobri que na verdade eu era um.

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Mensagem por Gabe Trevisan Ter Ago 09 2011, 23:08

Eu estava quase chegando ao chalé quando vi uma garota saindo de lá arrastando uma mala. Franzi o cenho e forcei minha visão. Melanie. O nome me atingiu em cheio como mil balas de borracha. Os cabelos loiros ouro eram quase inconfundíveis. Ela caminhava entre tropeços e passos pelo caminho desigual os pés descalços. Ou ela estava bêbada ou drogada. Corri a ate ela.

“Melanie.” Eu disse dando uma desacelerada quando estava quase alcançando ela, mas ela apressou os passos, quase em uma corrida. ”Que porra”, xinguei baixo. “Mel me espera.” Eu disse gritando começando a correr. Eu havia acabado de correr, meus pulmões estavam em seu auge de canseira. Mesmo assim obriguei meus músculos a reagir. O moletom suado que usava agora incomodava.

Quando alcancei, segurei seu braço a girando na minha direção. Havíamos parado na frente da área de treinamento. Eu olhei o caminho que ela seguia. Ela estava indo para os superiores. Quando voltei meus olhos a ela, que agora me olhava eu a quase não reconheci.

“Por Deus Melanie.” Eu disse assustado. A maquiagem perfeita escorria pelo seu rosto. Onde ela passara a mão havia a marca de seus dedos misturada com a maquiagem azul e preta. Os olhos eram amargos. Vermelhos, talvez eu dissesse que havia estourado pequenas veias em seus olhos, injetando uma grande quantidade de sangue ali. A respiração estava fraca. A roupa parecia ter sido escolhida a dedo, mas talvez no fim ela apenas tenha virado um trapo.

Eu nunca tinha presenciado Melanie naquele estado. Ela sempre foi a mais forte, a mais fria. Ao contrario Alice, Mel não usava mascara. A vida havia ensinado-a a ser fria e calculista. Eu não a culpava.

Passei a mão sobre seu rosto tirando o cabelo que grudava em sua bochecha. Ela se esquivou assim que minha mão tocou em seu rosto. Era típico de Melanie fazer isso. Cruzei o braço sobre o peito.

“O que houve?” Eu disse em uma voz seca. Eu não demonstrei preocupação. Melanie odiava isso. Eu a conhecia, mais do que qualquer um aqui dentro, mais ainda do que o filho da puta do Lucas. Eu nunca entendera bem o relacionamento dos dois, a única coisa que eu sabia é que ele era um aproveitador bastardo.
Melanie olhou para o lado, talvez decidindo se falaria ou não. Apesar de a dor estar presente na maquiagem borrada e nos olhos vermelhos. A expressão fria continuava intacta em seu rosto perfeito. Ela não demonstrava nada. Olhei para o chão.

“Foi o Lucas?” Voltei meus olhos ao seu rosto quando pronunciei o nome dele. Nada. Nenhuma expressão. -Como ela conseguia? Perguntei silenciosamente. Eu tentei novamente falar.“Melanie, o que houve? Aonde você vai com a mala? Você acabou de chegar? Eu acho que errou o caminho do chalé.” A expressão dela se tornou sarcástica eu vi um pequeno sorriso em seus lábios. Essa era a Melanie que eu conhecia. Sorri para ela. Melanie eu não eramos amigos, eramos irmãos e como todo irmão tinha nossas brigas, ela sempre partia para cima de mim. E eu a segurava pelos pulsos a chamando de louca. Era o máximo que eu podia chama-lá. As vezes eu chamava de bruxa e dizia que ela tinha poderes mágicos para arrancar a verdade das pessoas. Eu sabia tudo sobre ela. Não porque ela havia me contado por vontade própria. Eu havia roubado um relatório sobre ela a dois verões passado. Havia também a convivência eu acordava no mesmo quarto que ela quatro anos.

Olhei para ela fazendo um bico. Ela desviou seus olhos para um canto, depois olhou para o chalé de Hefesto. Bufei alto.

"Foi ele não foi? O que ele fez dessa vez?" Minhas narinas inflaram. Meu rosto deveria estar em um tom vermelho vivo. Fechei meu punho. "Melanie, me diz." Eu disse segurando seus braços e quase gritando. Pela segunda vez ela se esquivou, só dessa vez ela usou um golpe. "Inferno, Melanie." Eu disse levando a mão no anti braço e esfregando o local dolorido
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Mensagem por Melanie Howard Qua Ago 10 2011, 09:41

- Melanie. Apressei meus passos, as pedras entravam em meus pés provavelmente eu teria bolhas amanha. - Mel me espera. Gabe me grudou pelo braço me girando, seu rosto ficou surpreso. - Por Deus Melanie. O que houve? Foi o Lucas? O nome dele me fez sentir mais raiva. A frieza normal minha aumentou em uma proporção quase tripla. - Melanie, o que houve? Aonde você vai com a mala? Você acabou de chegar? Eu acho que errou o caminho do chalé. Dei um sorriso pequeno. Só ele e Lucas conseguiam arrancar algum sorriso meu. Olha para o chalé de Hefesto. Não ele não conseguiria arrancar mais nada de mim.
- Foi ele não foi? O que ele fez dessa vez? A voz de Gabe me arrancou dos meus pensamentos, havia ódio nas palavras cuspidas por ele. - Melanie, me diz. Ele segurou meu braço eu girei o corpo me esquivando e socando o braço que me segurava, foi apenas um borrão de movimentos - Inferno, Melanie. Ele xingou alto, fiquei ali olhando ele enquanto massageava o braço. Olhei para os lados algumas pessoas olhava a movimentação. Peguei ele pelo braço o arrastando. Ao contrario de mim ele não si esquivou.

- Você poderia ao menos falar mais baixo Gabe? E da para você parar de repitir meu nome como uma gralha, eu sei que meu nome é Melanie, não precisa ficar me lembrando. Eu disse parando na porta do nosso chalé. Olhei para ele, ele estava com moletom cinza suado, fiz uma cara de nojo.
- Eu não vou voltar para o chalé eu vou para casa. Eu disse decidida. – Eu e você sabemos que nunca gostei daqui e você também não. E ao contrario de você eu não vou ficar aqui.Eu vou para casa, não sei o porque perdi dinheiro vindo para esse lugar. Aqui é o inferno.

Ele me olhava como quem me calculava.

- E para de me olhar assim idiota, para de empatar minha vida. Já que eu já te dei satisfações agora eu preciso ir.

Eu disse me virando mas ele agarrou meu braço pela terceira vez. Eu não fiz nada olhei para a mão dele em meu braço depois olhei para seu rosto.

- Você tem serio problemas de apego ou de carência, precisa mesmo tocar sempre as pessoas?
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Mensagem por Gabe Trevisan Qua Ago 10 2011, 10:54

Ela parecia estranhamente relaxada agora. Seu rosto ainda estava borrado. Não faz sentido - não com o que ela acabou de passar.

Eu estava tão furioso que o meu corpo paralisou no lugar, totalmente imóvel. Minhas mãos frias que estavam fechadas em punho desejavam esmagar o agressor dela, pulverizar ele em pedaços tão mutilados que o seu corpo nunca poderia ser identificado.

Tentei controlar a minha raiva. Soltei o ar algumas vezes, relaxei a mão que segurava seu braço. Quando tirei a mão ela parecia, mais relaxada ainda. Eu mal tinha controle suficiente para tentar explicar do que eu precisava.

“Me distrai.” Eu disse tentando me controlar. “Me diga como assim? Como ir embora? Você nem ao menos tem casa. Se eu me lembro você não volta a casa dos seus pais a anos. ” Eu instruí, minha mandíbula ainda trancada. “E outra se você deseja mesmo ir. Me espera eu vou com você. Você pode ficar na minha casa.” Ela pareceu confusa.

Ah, estava funcionando. O processo confuso da mente dela sempre foi chamativo. Eu estava começando a ganhar controle de mim mesmo, a ver alguma coisa além da vingança e da tortura. Melanie sempre achou que ninguém se importava com ela, mas eu me importava. E isso a deixava confusa. Fechei meus olhos. Melanie não poderia ir embora. A vida dela corria risco lá fora. O quão inconseqüente ela era? Será que ela não percebia isso? Eu suspirei, e abri meus olhos.

“Eu sei que você não vai me dizer o que houve. Tudo bem não precisa.”
Eu abri a porta do quarto pegando sua mala. E colocando para dentro, segurei a porta aberta para ela entrar. Sentei na cama, ela continuou de pé talvez decidindo se ficaria ou não. Ela olhava para a porta e para mim.

“Nem pensa nisso.” Eu disse lendo seu pensamento. “Se você correr eu te pego antes de você chegar ao próximo chalé.” eu estava mais calmo, mas não melhor. Porque eu acabei de perceber que eu não poderia matar o desgraçado do Lucas, e eu ainda queria isso quase mais do que outra coisa no mundo. Quase.
A única coisa neste instante que eu queria mais do que um grande justificável assassinato, era que Mel ficasse bem. Eu não era acostumado a lidar com ela assim, eu sabia que esse não era seu normal, eu sabia que havia algo de errado com ela. E pior era que ela nunca me contaria o que estava acontecendo. Ela apenas me enrolaria como sempre fez. Eu sabia também que se Melanie estivesse decidida mesmo a ir embora eu não conseguiria segura-lá.

“Se um dia eu acordar e não ver você ao meu lado, eu juro que vou sair a sua procura.” Eu sabia que ela poderia muito bem cuidar de si própria sozinha. Mas a idéia de vê-la por ai sem ninguém me causava repulsa. Mel nunca foi de ter amigos e mesmo aqui ou em qualquer do mundo ela estaria sozinha. Eu a admirava por isso, não era muitos que conseguia seguir muito adiante sozinho, mas ela não. Ela superou seus medos, passando por cima dos obstáculos e chegando ali sozinha. Ela havia criado uma armadura tão inquebrável, mas acho que hoje eu alguém conseguira quebrar uma parte dele. Eu sabia que amanha pela manha ela estaria novamente forte ou talvez mais forte ainda que antes. Mel usava seus tombos de escada e não como buracos.

“Melanie eu não vou te deixar sair sozinha por ai, nem cogite a idéia. Se você for eu vou junto. E se você não quiser que eu vá. Ah” Eu disse lançando a mão para o alto. “Eu não me importo com o que você acha.” Olhei para seu rosto, fiz uma careta. “Olha você ao menos deveria lavar esse rosto cheio de ranho e maquiagem, porca! Não vou andar com você com essa tudo suja pelas ruas. Você é linda MELANIE. Mas quando chora solta uma coisa branca pelo nariz.”
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Mensagem por Melanie Howard Qua Ago 10 2011, 14:55

Eu avancei para cima de Gabe o empurrando na cama de costa, pulei sobre ele e comecei a socá-lo. Ele se esquivava. A barriga dele fazia cócegas na minha perna. Ele ria abertamente, eu tentava me lembrar quando eu ri com alguém como eu estava rindo com Gabe nesse momento. Era quase impossível.

Ele jogou para o lado me prendendo na cama. Eu tive uma crise de riso. Ele parou me olhando. Passei a mão onde deveria ter maquiagem borrada e soquei na cara dele. Ele não fez nada a não ser ficar me olhando.

- O que foi idiota nunca me viu não? Eu disse com ele ainda me prendendo. Eu engasguei um pouco nas palavras. – Gabe olha é ... Eu travei nas palavras, Gabe sempre fora protetor comigo ate mesmo quando eu xingava ele, eu nunca tivera um irmão. Quer dizer eu tinha, mas nunca soube reconhecer. Gabe era um pouco excluído assim como eu por ser filho de Ares, mas ele sempre soube não deixar isso atingi-lo.

- Eu realmente gosto de você. Eu disse olhando para o lado. – Quer dizer, eu gosto de você sendo meu irmão.

Eu me levantei andando pelo quarto. Ele caiu de costa na cama e ficou me olhando. Olhei para minhas roupas. Dei uma leve suspirada.

- Agora vamos para de coisas melancólicas, preciso de um banho. Eu disse enquanto pegava roupas novas na mala. Me lembrei de algo. Enquanto caminhava para o banheiro.

- A... Eu não vou embora, já basta ter que te agüentar por aqui, lá fora seria de mais.

Eu ouvi sua risada de dentro do banheiro e me peguei rindo junto com ele.
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Mensagem por Gabe Trevisan Qua Ago 10 2011, 16:02

Ainda estava sorrindo quando apoiei o braço na cama olhando para o quarto, me levantei caminhando de vagar. Eu tentei guardar o sorriso de Mel em algum espaço da minha mente, eu não entendia o porque ela não sorria. Era um pecado a humanidade. Ela não nos encantar com aquele sorriso. "É Gabe realmente as pessoas não conhecem sua irmã."

Peguei a mala de Melanie a desfazendo, suas roupas estavam dobras por cor e ordem de calor e frio. Fiz uma careta. "Ta alem de tudo ela é louca!" Pensei comigo segurando o riso. Quando tudo estava na gaveta. Andei pelo quarto, passei pela foto minha e de Alice, arranquei ela guardando dentro de uma gaveta. Eu tentava não pensar muito nos últimos acontecimentos entre eu e Alice. Na verdade eu sabia que cedo ou tarde eu teria que encará-la.

Tirei o moletom e camiseta ficando apenas de calça jeans, se eu conhecesse Mel ela ficaria uma hora no banheiro. Olhei para minha cama ela me convidava a ir ate ela. Deitei-me ate nela, com as mãos na nuca. Tentei colocar minha cabeça em ordem, enumerei mentalmente os últimos acontecimentos. A chegada de Isabella, a declaração inesperada de Alice, o meu sentimento descontrolado por Isabella, meu desejo louco por Alice.

Eu podia ficar aqui a noite toda desse jeito, pensando no que faria. Os dois desejos pareciam igualmente fortes enquanto eles continuavam batalhando dentro de mim: querer ela versus não querer magoar Alice. Por um bom tempo eu circulei entre meus pensamentos, pensando em Isa e na libertação que senti quando a conheci. Eu não tinha medo de demonstrar a ela o que eu era. Mais que isso, eu pensava em Isabella e no amor compensatório. Ela não podia me amar da forma como eu a amava - de um jeito tão poderoso, extremamente intenso, consumir esse amor iria provavelmente quebrar o seu corpo frágil. Mas ela se sentia forte o suficiente. O suficiente para subjugar o medo instintivo. E estar perto dela era a maior felicidade que eu podia conhecer.

Por um tempo - eu estive totalmente sozinho e não machucando ninguém de qualquer forma - eu me permiti sentir aquela felicidade sem resultar em tragédia. Somente sendo feliz por ela se importar comigo. Somente me regozijando por ter ganhado a sua afeição. Somente imaginando dia após dia sentado ao seu lado, ouvindo sua voz e recebendo seus sorrisos.

Eu re-vi aquele sorriso em minha cabeça, observando seus lábios cheios se erguerem nos cantos, um sinal de uma covinha que se mostrava na ponta de seu queixo, o modo como seus olhos se aqueciam e derretiam… Seus dedos tinham um toque tão quente e delicado em minha mão. Eu imaginava em como devia ser tocar a sua delicada pele que se esticava por cima de suas bochechas - sedoso, quente… tão frágil. Seda por cima de vidro… espantosamente quebrável.

Pensei em seus olhos quando me viu beijando Alice. A dor me corroeu por dentro atingindo me atingindo como fogo. Ela nunca me perdoaria. A porta do banheiro me tirou atenção, olhei para Mel.
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Mensagem por Lucas Boulevard Qui Ago 11 2011, 14:31

Lucas engoliu seco e coçou a nuca, sinal claro de nervosismo. Ele era o maior idiota da face da Terra, tinha certeza absoluta disso. Não falara direito com Natalie, tinha sido rude com Melanie, Isabella não o queria. Porque Zeus não jogava um raio em sua cabeça e ficava tudo certo?
Apertou a ponte do nariz com o indicador e olhou para a porta à sua frente. Respirou fundo. "Desde quando você tem medo de garotas?", uma parte arrogante de sua mente o desafiou, e ela tinha razão. C
Toc toc toc. Três batidas seguidas e firmes na porta do Chalé 05. Colocou as mãos nos bolsos do jeans, esperando. Lucas ouviu barulhos vindos de dentro do quarto e pediu aos deuses para que Trevisan não estivesse no quarto. Ele precisava falar com Melanie - sozinho. Coisa que ele tinha plena certeza de que o "irmãozinho" de Mel não permitiria. Pelo menos, não facilmente.
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Mensagem por Melanie Howard Qui Ago 11 2011, 14:54

Sai do banheiro com uma batendo as mãos no cabelo em uma tentativa de secá-los. Corri os olhos pelo quarto procurando por gabe ele estava estirando na cama.
Ele me olhou de cima em baixo com um olhar acusador. Dei uma risada.

“Você deveria ter si acostumado comigo andando de calcinha e sutiã pelo quarto idiota, desde quando agente fica no mesmo quarto eu faço isso.”

E era verdade, eu nunca tivera costume de me trocar no banheiro, e sempre que Gabe estava no quarto ele me olhava me acusando. Nunca houve maldade entre ele e eu. Nós éramos os únicos filhos de Ares ate o momento no acampamento. Fui para o lado dele. Subindo na cama.

“Agora o porco da historia é você” Eu disse olhando para sua barriga suada, meu Deus onde ele conseguiu ficar tão.. tão. “Que nojo Gabe você deveria tomar um banho.” Eu disse para mim e para ele. Tirei os olhos dele caminhando pelo quarto fui ate a mala pegando um creme.

Um barulho na porta me fez parar. Olhei para a porta e comecei a andar em sua direção, mas Gabe me agarrou pelo braço me puxando olhei para ele querendo socá-lo, ele fez um bico e olhou para minhas roupas ou poucas roupas. Suspirei cruzando os braços e saindo da sua frente. Eu havia me esquecido que estava de lingerie, apesar de quando Gabe não estava era assim que eu atendia a porta.

Eu não liga eu apenas fazia valer apena os nomes carinhosos dados a mim.
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Mensagem por Gabe Trevisan Qui Ago 11 2011, 16:09

Eu havia acostumado com idéia de Melanie desfilar pelo chalé de lingerie. Mas ainda me recordo como se fosse hoje o primeiro dia em que entrei no chalé e dei de frente com ela em conjunto vermelho de renda. Para falar bem a verdade a primeira garota que observei em trajes menores foi Mel.

Bufei ao ver ela em um preto hoje. “Você deveria ter si acostumado comigo andando de calcinha e sutiã pelo quarto idiota, desde quando agente fica no mesmo quarto eu faço isso.” A voz dela saiu calma, a raiva provavelmente havia passado.

“Esse é problema, eu me acostumei já. Isso pode ser renomeado como a “PORRA DA INTIMIDADE.” Eu não gosto que você fique por ai andando assim.” Eu disse fazendo um sinal para o corpo inteiro dela. “E se chegar alguém?”

Ela fingiu que ouviu. Veio em passos devagar ate minha cama subindo ao meu lado. Se não fosse pela cara de nojo que ela fazia eu acharia aquela cena um tanto quanto provocadora. Melanie era provocadora. Eu era obrigado a ouvir os caras falando do seu corpo nas roupas mínimas que ela usava. E ate mesmo eu já me peguei a olhando. Desviei o olhar enquanto ouvia ela falar sobre eu estar suado. Quando ela me chamou de porco, fui obrigado a rir.

Eu ainda ria quando ela si levantou e foi ate a mala pegando um creme. Eu aproveitei para levantar e pegar uma toalha, mas um som na porta me pós em alerta, olhei para Mel que havia parado de passar creme ela deu meio a passo antes deu segura-lá pelo braço. Ela me encarou decidindo se me socava ou não. Dei uma olhada para seu sutiã, em sinal de alerta. Ela entendeu dando um passo para trás. Cruzando o braço sobre o peito.

Fui ate a porta abrindo uma fresta, não queria que ninguém visse Melanie.

Mas quando os olhei para que quem estava do outro lado. Eu perdi o senso. A raiva pulsou no meu corpo, eu podia senti a adrenalina correr nas minhas veias, as veias do meu pescoço saltaram, meu punho se fechou. Eu abri a porta por total, dando espaço para socar Lucas, meu punho bateu em seu rosto, talvez ele não esperasse já que com o soco ele cabalou para trás perdendo o equilíbrio. Eu o puxei pelo colarinho o arrastando para dentro, fechando a porta atrás de mim com um chute.

Lucas havia se recuperado. Eu descobri isso, quando senti seu pé em meu peito, com o chute fui para traz, aprovetei para pegar impulso e dei uma voadora no ar acertando seu rosto. Ele foi para o chão. Eu era filho Ares. Era briguento por natureza desde criança eu brigava com os alunos do meu colégio e eu odiava perder uma boa briga. Parti para cima de Lucas. Eu ouvia alguém gritar meu nome, mas não dei muita atenção a raiva fervia em mim, eu não me lembrava nem ao menos o porquê estava batendo em Lucas, meu subconsciente apenas me mandava mensagens dizendo que aquilo era o certo a se fazer.

Senti alguém me abraçar por traz e me arrastar para longe dele. A pele nua era quente em minhas costas eu tentei me soltar, mas ouvi um grito de dor. Parei de lutar, virei meu corpo para Melanie. Ela estava em uma posição fecal me abaixei na frente dela.

"Mel?" Eu disse levando as mãos no seu rosto. Ela levantou a cabeça olhando para mim por alguns segundos me prendi em seus olhos frios só então percebi seu sorriso idiota e ironica. Filha de puta, ela me enganou.

Mesmo assim eu deixei ela me puxar para longe dele. Quando eu estava perto da porta ela segurou meu rosto entre suas mãos os olhos dela imploravam, apenas balancei em sinal de positivo. Olhei para Lucas de pé no meio do quarto apontei meu dedo a ele.

"Se você tirar um fio de cabelo, uma lagrima que seja dela, aproxima vez eu te mato."

Sai pela porta indo para a floresta.

ENCERRADO

Off: Acho que vocês tem o que conversar. Vou atras de uma bela adormecida perdida por ai.
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Mensagem por Lucas Boulevard Qui Ago 11 2011, 16:57

- Filho da puta desgraçado. - Praguejou Lucas sob sua respiração levando as mãos ao rosto depois que Gabe saiu, analisando os estragos feitos. Seu nariz estava no lugar, ele constatou aliviado, embora sua bochecha doesse. Encarou Melanie que, anormalmente, o encarava sem dizer nada. Engoliu seco quando percebeu pela primeira vez as roupas que ela usava, ou melhor, a falta delas. Por mais que ele tivesse consciência de que Melanie estava irritada com ele, foi quase impossível para Lucas desviar os olhos das curvas à mostra de Melanie. Um feixe de lembranças piscou em sua mente, mas ele as tirou de sua mente, desviando seu olhar para o rosto dela. Ela estava a alguns passos dele, e Lucas andou até ela, parando a sua frente, sem tocá-la. Levou a mão até a nuca, apreensivo.
- Eu não queria te expulsar. Eu não queria ser rude com você. Eu não devia ter falado nada daquilo, só que... - Respirou fundo, levantando o olhar para os olhos claros da garota. - Olha, eu sou um idiota, ok? E eu sou ruim pra caralho com essas porras, mas eu estou arrependido e... - Pressionou a ponte do nariz, apertando os olhos e voltando a abri-los. - Me desculpa, tá?
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Mensagem por Melanie Howard Qui Ago 11 2011, 17:18

Depois que Gabe saiu pela porta eu me virei para Lucas ele praguejou um pouco. Mas tentava me concentrar na pergunta que martelava na minha cabeça. O que ele estava fazendo aqui. Ele me olhou, primeiro olhando meu corpo depois olhou meus olhos. Filha de uma puta nunca Lucas deixar de ser galinha. Suspirei enquanto ele caminhava para mais perto de mim.

"Eu não queria te expulsar. Eu não queria ser rude com você. Eu não devia ter falado nada daquilo, só que... Olha, eu sou um idiota, ok? E eu sou ruim pra caralho com essas porras, mas eu estou arrependido e... Me desculpa, tá?"

Tentei me lembrar a ultima vez que me pediram desculpas, a resposta não veio a minha cabeça.

Mordi o canto do lábio, olhando para o lado. Eu tinha vontade de pular ao seu pescoço e dizer que estaria tudo bem, que eu não me importava, mas algo não me deixou fazer isso. O cheiro dele me atingia em cheio, me afastei dele andando pelo quarto.

"Te desculpo." Minha voz saiu seca. "Ta desculpado Lucas. Era só isso?"

Eu disse me virando a ele, eu estava meramente cansada de Lucas me usar, era isso que Nathalie disse que ele me usava e pronto. Eu era apenas uma menina de calcinha e sutiã. Eu havia o perdoado, na verdade eu teria a mesma reação que ele teve si alguém dissesse o que eu disse a Nathalie. Olhei para baixo.

"Diga a Nathalie, que eu..." As palavras morreram em meus lábios, Gabe estava me afetando com jeito bonzinho dele, suspirei. "Ah quer saber não diga nada." Ele continuava parado na minha frente. Olhei ao redor do quarto me sentindo despida cruzei os braços ao peito em uma tentativa de me tampar.

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Mensagem por Lucas Boulevard Ter Set 06 2011, 22:04

- Te desculpo. - Respondeu Melanie. - Ta desculpado Lucas. Era só isso?
Ela disse, numa voz cansada e seca, o que era estranho, porque ela nunca se dirigia assim à Lucas - e isso fez com que ele se sentisse ainda mais cansado. Ele a olhou, tentando encontrar nos olhos da garota uma explicação para seu comportamento, mas ela abaixou o olhar. Estaria ela evitando olhá-lo?
- Diga a Nathalie, que eu... - Ela começou, mas logo mordeu o lábio interrompendo-se. Lucas franziu a testa. Ela esteve prestes a fazer mesmo o que ele pensava? - Ah quer saber não diga nada. - Completou de modo indiferente, o que combinava mais com seu comportamento habitual. Suspirando, ela cruzou os braços, como se sentisse vergonha ou culpa por Lucas vê-la daquela forma. Ele a olhou ironicamente, mas não disse nada. Cruzou o espaço entre eles com passos firmes e parou à pouco centímetros à sua frente.
- Algo me diz que que você não acredita que minhas desculpas são sinceras, mas eu estou realmente arrependido. - Falou, olhando-a. - Como posso provar? - Sussurrou, com os lábios muito próximos aos de Melanie.
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Mensagem por Melanie Howard Qui Set 08 2011, 15:27

Olhei para Lucas próximo a mim ele era extremamente perfeito, eu nunca havia demonstrando o que eu realmente sentia por ele e não seria hoje que demonstraria. Sorri irônica encontrando forças entre minha dor.

- Desde quando você se preocupa com o que eu sinto ou não? Eu disse o encarando, inalei seu cheiro perto de mais de mim, tentei me concentrar nas palavras. – Olha Lucas eu realmente não me importo com o que você fez ou deixa de fazer em expulsa do seu quarto. Ergui o queixo em uma tentativa de demonstra força, eu não queria que ele percebesse que ela havia me magoado. Lucas não precisava saber o que eu sentia por ele, mordi o canto boca.
- A única coisa que me interessa de você é o que eu já tenho.

Quebrei o espaço entre mim e ele, mordendo seu lábio. A fome que sentia de Lucas me invadiu, eu o amava e sempre escondi isso dele. Deslizei a mão sobre suas costas acompanhando a curva do corpo dele. Afastei a ponto de encarar seus olhos azuis. Dei um sorriso torto o puxando para mais perto. Dei uma olhada rápida para seu rosto, verificando como estava após brigar com Gabe.

- Então Lucas como foi sua estadia aqui sem mim? Alguma vadia nova? Ou antiga?

Elevei minhas sobrancelha, Lucas estava estranho comigo focalizei as palavras de Nathalie. Havia alguém eu só preciso saber quem era, peguei um roupão colocando. Sentei cruzando as pernas analisando o rosto dele.
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Mensagem por Narrador Seg Jan 09 2012, 21:47

TURNO ENCERRADO!


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Mensagem por Sammi Scarllat Seg Jan 16 2012, 09:55

Comecei a andar mais lentamente sob a pequena calçada de pedras que haviam entre cada Chalé,minha perna ardia em dor e minha calça escura logo logo iria marcar o local do ferimento sob minha perna que agora pesava uma tonelada.
Enquanto andava me deparei com o Chalé de Numeração 05 na qual parecia com uma cabana de tamanho grande, aquele chalé era de um vermelho que um dia teria representando vivo, sobre o teclado havia o que seria arame farpado como enfeite e com um detalhe ainda mais ousado, uma cabeça de animal em cima da porta principal.
O Chalé era a cara de Ares, o que me deixou ainda mais sem vontade de entrar, obedecendo meu instinto comecei a chegar mais perto do chalé ate notar que os moradores mais recentes estavam em sua rotina matinal, pude perceber que haviam duas camas ocupadas por malas e bolsas, joguei minha bolsa sob o que parecia uma cama livre e comecei a caçar meus objetos e pertences, sob o lack na qual era uma mesa de apoio de madeira coloquei a foto de minha mãe e minha, o meu relógio de rock e meu Iphone.
Voltei de novo a mexer em minha bolsa militar procurando minha maquiagem, toalhas, roupa limpa, shampoo e condicionador além de creme. Comecei a caminhar ate o banheiro da qual havia dois chuveiros e dois espelhos, ao tomar banho comecei a notar o estrago que aquela coisa havia feito em minha perna que estava dolorida e parecia piorar, sob a toalha caiu um bandeide na qual comecei a colocar sobre o machucado dolorido.
Troquei de roupa, com certeza o cheiro de meu condicionador e creme dariam para sentir do outro lado do chalé, peguei a minha maquiagem e comecei a colocar, me lembrando o como minha mãe me ensinara a usar, apertei o lápis de olhos mais forte e retirei a toalha de meu cabelo que agora estava quase seco.
Peguei uma blusa baby look e coloquei sobre ela o colete e meu shorts azul escuro que um dia já teria sido uma calça se eu não o tivesse picotado em um de meus ataques de raiva, Droga! Lembrei a mim mesma, havia esquecido meu remédio para os meus ataques em casa. O panico me atingiu mais havia me lembrado que havia uma enfermaria.
Enquanto arrumava minhas coisas para fechar minha bolsa militar me deparei com duas figuras vindo em direção a porta do chalé.
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Mensagem por Maggie Givens Seg Jan 16 2012, 12:18

Estava passando pelo acampamento meio-sangue, estava vestida já pronta pra treinar quando vejo uma garota com uma mala entrando num chalé era o chalé de Ares, pensei em ajudá-la, achava que ela ia ficar melhor com alguém ajudando a conhecer o local ou coisas do tipo.
Bato na porta e abro devagar, ela parecia que acabará de se maquiar, então respirei fundo e fui falar com a garota.
- Oi, desculpa entrar assim, eu sou Margharet, mas pode me chamar de Maggie.
Falo com um sorriso, esperando que a garota não se importasse por uma estranha entrar em seu chalé.
- Eu pude perceber que você é nova no acampamento e vim perguntar se quer ajuda.
Digo, ainda com um sorriso esperando que ela não achasse estranho alguém entrando em seu quarto, mesmo assim fico ali parada esperando a reação da garota.
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Mensagem por Sammi Scarllat Seg Jan 16 2012, 12:45

Apesar de estar um pouco triste, tentei me reanimar novamente e respondi a Meggie que esperava a minha resposta com um sorriso bem alegre.
-Oi Maggie, prazer Sammi-eu respondi chegando mais perto dela.-Acho que sou a pessoa mais perdida nesse acampamento- disse outra vez com um meio sorriso.
Apontei para que ela sentasse comigo nas escadas do chalé, eu estava muito perdida precisava de ajuda e ate agora ela foi a unica a me ajudar em um momento como aquele, havia chegado a pouco tempo e no entanto ela conversava comigo como se fossemos velhas amigas de infância.
Ela me apontou vários locais vazios onde estariam em quilômetros de distancias refeitorios, enfermarias e tudo mais.
Fiquei atenta enquanto ela me contava as historias dos Chalés e de quais Deus eles pertenciam, fiquei feliz por ela ser tão amigável comigo levando em conta que Poseidon e Ares não eram lá melhores amigos.
Tentei me manter calma ao pergunta-lhe:
-Você vai participar da missão fora do acampamento? - com um meio sorriso esperando sua resposta olhei para o chão enquanto deixava ela visualizar a resposta.
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Mensagem por Maggie Givens Seg Jan 16 2012, 13:03

Ela me perguntou se eu ia participar da missão fora do acampamento, nem conseguia pensar nisso, depois de que eu fugi no acampamento no meio do verão e fiquei tão desnorteada, sozinha um ano sem ninguém eu era o que normalmente se chamaria de louca nesse caso mas talvez voltar a fazer missões poderia ser uma boa, mas eu não fazia a mínima ideia se eu iria ou não.
- Na verdade eu não sei, eles não disseram quem iria. Mas acho difícil alguém permitir que eu vá.
Digo dando uma risada, eu lembro como eles tinham ficado nervosos quando eu fugi, e ainda mais quando ninguém sabia onde eu estava, mas pelo menos eu havia voltado, só não sabia por mais quanto tempo eu iria ficar lá.
- Principalmente quando eu fugi no meio do verão e sumi da vista de todos que me conheciam, ou quase todos.
Disse lembrando de quando Gwenn havia me ajudado quando eu estava sendo atacada, eu estava até que lutando bem até que eu quase cai na água e ela me ajudou a derrotar aquele monstro horripilante e eu nem consegui agradecer a ela nem quando a virá na orla da praia, mas ainda iria agradecer.
- Mas, você quer ir pra missão?
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Mensagem por Sammi Scarllat Seg Jan 16 2012, 13:24

A pergunta dela me fez tremer, eu jamais havia tido qualquer chance de lutar uma batalha de verdade seria bom sair e viver uma aventura, seria bom pois assim me sentiria melhor vingando a minha família.
-Eu vou tentar-e então me lembrei:- Droga! eu não tenho nehuma arma! Nem treinamento adequado...
Olhei ao redor esperando algo acontecer, eu havia ouvido falar sobre essa missão e se eu havia passado minha vida toda treinando e fazendo tantas coisas nada normais para uma pessoa porque não aquilo? Estava decidido eu iria hoje mesmo falar com os instrutores para poder participar da missão.
-Meggie, vamos tentar participar da missão?-eu disse decidida a tentar: - Mesmo que eu não consiga passar quero fazer de tudo para que mais pra frente eu possa pelo menos dizer que eu tentei! Preciso aprender a usar uma arma e rapido!
Olhei em seu rosto ela estava pensativa e demorou um pouco a falar de novo, enquanto tentava achar as palavras certas notei que seu rosto se iluminou novamente e ela criou uma cor viva e começou a falar novamente.
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Mensagem por Maggie Givens Seg Jan 16 2012, 13:32

Fiquei feliz com o entusiasmo de Sammi, eu lembrava que eu era assim quando entrei no acampamento, por isso eu queria ajudá-la, seria bom ela ter ajuda de alguém que gosta de lutas e sabe usar armas.
- Calma, eu estava indo treinar, você pode me acompanhar, aí iria te ensinar a usar uma arma.
Digo para ela com um sorriso, eu queria mesmo lutar, mesmo estando acostumada a lutar sozinha, ficam me falando que eu deveria aprender a trabalhar em equipe.
- Você sabe algum tipo de luta? Poderia te ajudar a entrar na missão.
Digo esperando sua resposta enquanto ajeitava minhas luvas de treinamento, eram as minhas luvas preferidas principalmente por não ter as parter dos dedos.
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Mensagem por Sammi Scarllat Seg Jan 16 2012, 13:52

Me senti feliz com isso, teria alguma chance de participar.
- Bom, tenho uma ótima mira, consegui acertar um garoto a 7 metros de distancia e isso com 8 anos de idade, sou dificilmente pega em jogos selvagens, nesse caso por meu pai acho que vale tudo caracteriza o meu gênero, sei o básico dos básicos sobre defesa pessoal
Enquanto falava senti um frio na barriga pois normal era algo bem díficil de dizer da minha vida, esperava uma reação diferente de Meggie enquanto ela colocava sua luva mais acho que ela já devia ter se acostumado comigo.
-Mais eu não sei bem...Nunca havia pego uma espada,lança,arco e flexa nem nada do gênero Meggie como eu vou fazer?- eu disse com as palavras presas sob minha boca enquanto esperava o medo ir a tona sob meus olhos maquiados.
Olhei o chão e o Sol batendo sob a terra, seria morta no trenamento eu quase tinha certeza, respirei fundo, mantive a minha coragem e voltei meu olhar em seu rosto enquanto ela respondia minha pergunta anterior, confesso que por um momento pensei que ela iria dizer desista agora mesmo.
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