Refeitório

Chegando no refeitório, percebi que não estava atrasado, havia poucos campistas ali, sentando em suas mesas, com seus irmãos. Dirigi-me a mesa do chalé de Hades. Joguei um pouco da comida no fogo e tentei falar com Hades. "Err... Ola pai..., eu queria, bem se o senhor pudesse.., eu queria falar com o senhor". Terminei minha oferenda, voltei a me sentar e comecei a comer, nem senti o gosto da comida, pois estava faminto e depois que terminei nem sabia o que tinha comido.
Fiquei la sentado, pensando no que iria fazer, admitindo que eu estava perdido naquele mundo, estava sozinho, eu era o único filho de Hades, talvez só ali no acampamento, mas mesmo assim, por enquanto, eu era o único.

Entrou no refeitório meio que depressa, veio do quarto ate aqui sob olhares, alguns de espantos outros tantos curiosos e alguns ate de admiração. Suspirou aliviada quando entrou no refeitório e havia apenas um garoto de roupas pretas em um canto.

Era estranho para Isabella estar ali, ela não conhecia nada sobre Deuses a não ser o que via em filmes e esses já a deixavam confusa de mais então de um dia para o outro ela perde o namorado, descobri que a mãe na verdade é uma Deusas.

Suspirou derrotada.

Sentou em uma mesa solitária e olhou para o garoto não custava nada ser simpática, deu um sorriso estonteante para ele. Isabella sabia da sua beleza e usava dela.

Eu estava sozinho no refeitório quando uma garota entrou. Ela era bonita e eu não conseguia desgrudar os olhos dela, parecia um tipo de magia. "Outra filha de Afrodite",pensei. E eu acertei, ela se sentou na mesa de Afrodite, e ali ficou. Parecia triste com alguma coisa, percebi que passava pelos mesmos problemas que eu. Ter descoberto que seu pai (ou sua mãe) é um deus.
Ela olhou para mim, e deu um sorriso, que era apenas para ser simpatica, mas que lançou um certo charme sobre mim. Eu devolvi o sorriso e me levantei.
Cheguei perto e disse:
- Ola, meu nome é Gabriel Tenebrae, sou filho de Hades. Queria conversar com voce, mas agora não posso por dois motivos...O primeiro é que quero dar uma volta pelo acampamento, para pensar um pouco sobre o acidente(ainda). E bem, o segundo é que eu não posso me sentar com voce na mesa de Afrodite.Dei um sorriso para ela, respirei fundo e continuei,- Mas se voce quiser me encontrar na praia daqui algum tempo...
"Ela deve achar que sou oferecido agora",pensei,"Porque eu não me dou bem com esse lance de vida social?"

- Ola, meu nome é Gabriel Tenebrae, sou filho de Hades. Queria conversar com voce, mas agora não posso por dois motivos...O primeiro é que quero dar uma volta pelo acampamento, para pensar um pouco sobre o acidente(ainda). E bem, o segundo é que eu não posso me sentar com voce na mesa de Afrodite. Mas se voce quiser me encontrar na praia daqui algum tempo...

Isabella olhou para o garoto e sorriu

- Annnnn, tem isso de mesa também? disse meio sem graça! - Desculpa sou meia nova por aqui é prazer sou Isabella mas pode me chamar de Isa eu sou filha de... Afrodite

Era estranho para ela falar que era filha de alguém que nem conhecia, tudo bem que nunca conhecera minha mãe verdadeira e então de um dia para outro descobre que a mãe é uma estranha Deusa.

- Praia? eu adoro praia, sem problemas eu só vou comer algo e depois te encontro lá.

Eu disse sorrindo, ela estava quase amigável, mas quando si chega num lugar onde não si conheci ninguém deve ser assim. Ela estava quase não si reconhecendo.

Você aqui não é mais Rainha Isa.

Pensou ela.

- Ok, então- disse sorrindo- Nos vemos la! Acenei com a mão, me virei e fui caminhando em direção à praia.
" Vai dar tempo de eu descobrir os segredos deste amuleto",pensei," Bom, espero que ela não me ache estranho que nem a Natalie e a Alice. E espero tambem não desmaiar de novo."

- OK, então nos vemos lá

Isabella ficou olhando o garoto sair e analisando sua roupa preta

Sera que ele não morre de calor, não?

Pensou com ela mesma, olhou para mesa analisando os riscos que a madeira tinha. Comeu em silêncio pensando si ia ou não para a praia ela não tava com vontade de conversa com ninguém, mas ao mesmo tempo precisava falar com alguém que entendesse mais que ela sobre essas coisas de Deuses.
Sorriu sem graça lembrando das palavras de um tutor que dizia que estava acostumado com garotas como ela e que as filhas de Afrodite sempre são assim.
Ela não havia entendido muito bem mas lembrava que Afrodite sempre foi lembrada por sua beleza estonteante, pelo menos isso havia herdado da mãe.

Analisou as pessoas que entravam no refeitório animadas conversando algumas olhavam para ela com curiosidade. Lembrou da palavras de Gabriel

- Si ninguém sentou, quer dizer que não preciso me preocupa com irmãos

Pensou Isa, rabiscando a mesa com a unha rosa

Entrou no refeitório e tamanha foi sua surpresa quando viu uma garota na mesa de Afrodite. Franziu as sobrancelhas, ela não reconhecia a menina. Pegou seu café da manhã e se dirigiu à mesa. Sentou-se de frente para a garota. Analisando-a, viu que era bonita e deveria ter a idade dela. Era velha para ter chegado apenas agora no acampamento, mas Alice tinha certeza absoluta de que ela era nova. Ela conhecia todos os campistas de Afrodite - e ela definitivamente não conhecia essa menina.
- Você é nova, certo? Qual é o seu nome?

- Você é nova, certo? Qual é o seu nome?

Tirou seus olhos da mesa e olhou a garota sentada na sua frente, ela era linda, parecia um anjo de preto.

Qual é o problema daqui? é norma todo mundo usar preto

Sorriu para a garota.

- Prazer sou Isabella Bittencourt e sim sou nova aqui, pelo jeito você tambem deve ser filha de Afrodite. O nome da mãe saiu amargo e com puro odio

- Qual o seu nome?
Disse tentando esquecer a raiva que sentia desse lugar, tudo que havia acontecido de ruim se baseava a mãe, a perca do namorado, ter sido afastada do pai e mãe os verdeiros logico não uma que nunca havia visto na vida.

Suspirou derrotada. Olhando a garota que a analisava.

- Prazer sou Isabella Bittencourt e sim sou nova aqui, pelo jeito você tambem deve ser filha de Afrodite. - Respondeu, amarga. Mais uma que não gostava de ser semideusa, poderia apostar. - Qual o seu nome?
- Prazer, Isabella. Meu nome é Alice Hathaway. E sim, sou filha de Afrodite. Você, pelo jeito, não gostou muito disso. - Falou Alice, e tomou um gole de suco. - É só porque você ainda não descobriu as vantagens de ser filha da deusa da beleza. - Falou, sorriso frio no rosto.

- Eu não queria nada disso Alice o que eu queria realmente era minha casa, meus pais os verdeiros, meu carro, meu quarto e meu namorado.

Mesmo não sabendo onde ele esta.

Completou mentalmente encostando no acento.

- Eu vou ser bem sincera com você, ate semana passada eu não acreditava em nada disso, si você me perguntasse o que estaria fazendo essa semana eu provavelmente te falaria que era dia de perder meu tempo em um spa e olha onde eu estou agora em um lugar onde eu nem sei si pega torre de celular

Isabella chegou mais perto da garota abaixando o tom de voz

- Aqui pega celular?

- Eu não queria nada disso Alice o que eu queria realmente era minha casa, meus pais os verdeiros, meu carro, meu quarto e meu namorado. – Alice apenas arqueou as sobrancelhas. - Eu vou ser bem sincera com você, ate semana passada eu não acreditava em nada disso, si você me perguntasse o que estaria fazendo essa semana eu provavelmente te falaria que era dia de perder meu tempo em um spa e olha onde eu estou agora em um lugar onde eu nem sei si pega torre de celular. – Alice apoiou a cabeça nas mãos, apenas ouvindo a garota. Quantas vezes ela já não havia passado por aquilo? Tomou mais um gole de suco. - Aqui pega celular? – Arregalou os olhos e engoliu com dificuldade. Respirou fundo. Não tinham explicado para ela?
- Não, o Acampamento tem uma proteção mágica, e o sinal das torres de telefonia não chega aqui dentro. Além disso, você sabe o quão estúpido é ter um celular sendo uma semideusa, não sabe? É praticamente um GPS até você lá fora. Fico surpresa que você tenha sobrevivido tanto tempo fora do acampamento. - Falou de modo frio. E era verdade. Alice estava intrigada com o fato de Isabella ter sua idade e ter chegado ao Acampamento apenas agora.

- Não, o Acampamento tem uma proteção mágica, e o sinal das torres de telefonia não chega aqui dentro. Além disso, você sabe o quão estúpido é ter um celular sendo uma semideusa, não sabe? É praticamente um GPS até você lá fora. Fico surpresa que você tenha sobrevivido tanto tempo fora do acampamento.

Otimooooooooo! pensou Isabella, analisando as palavras de Alice.

- Não eu não sei, é como eu disse eu não sei nada. Me jogaram aqui e falaram: Parabéns você vai ficar ai por três meses! Eu não sei como sobrevivi sempre tinha algo me tirando de enrascadas ou coisas do gênero. Qual é eu tenho poderes ou coisa parecida?

Ela sabia que agora devia estar pensando o quão idiota ela parecia ser, mas ela realmente precisava saber de algo e ao mesmo tempo uma voz sussurrava que a garota em sua frente era familiar.

- Não eu não sei, é como eu disse eu não sei nada. Me jogaram aqui e falaram: Parabéns você vai ficar ai por três meses! Eu não sei como sobrevivi sempre tinha algo me tirando de enrascadas ou coisas do gênero. Qual é eu tenho poderes ou coisa parecida? – Se a garota não fosse tão estúpida, Alice teria sentido pena dela. Felizmente, esse não era o caso – Alice não precisaria sentir pena de ninguém.
- Aqui no Acampamento, 95% dos campistas estão na mesma situação que você, Isabella. Odeiam seus pais deuses, odeiam ser semideuses. Só tenho uma coisa para falar para você: sinto muito. Isso é o que você é, e não há outra saída a não ser aceitar. Monstros te perseguirão pro resto da sua vida, e você tem que ficar aqui pra aprender a lutar com eles, ou vai morrer. – Falou, sem dó nenhuma, num tom sério. – Você sabe, não é obrigada a ficar aqui. Pode ir embora quando quiser. Só acho que não deveria. E, sobre os tais poderes, sim, você possui alguns. Todo semideus possui, herdado de um dos seus pais. Nós, filhas de Afrodite, possuimo o chamado “charme”. E você, com certeza, já o usou, mesmo sem saber. Não é o mais legal, na verdade, mas é bem útil quando você precisa convencer as pessoas à fazer algo para você. – Explicou.

- Aqui no Acampamento, 95% dos campistas estão na mesma situação que você, Isabella. Odeiam seus pais deuses, odeiam ser semideuses. Só tenho uma coisa para falar para você: sinto muito. Isso é o que você é, e não há outra saída a não ser aceitar. Monstros te perseguirão pro resto da sua vida, e você tem que ficar aqui pra aprender a lutar com eles, ou vai morrer. Você sabe, não é obrigada a ficar aqui. Pode ir embora quando quiser. Só acho que não deveria. E, sobre os tais poderes, sim, você possui alguns. Todo semideus possui, herdado de um dos seus pais. Nós, filhas de Afrodite, possuimo o chamado “charme”. E você, com certeza, já o usou, mesmo sem saber. Não é o mais legal, na verdade, mas é bem útil quando você precisa convencer as pessoas à fazer algo para você.

Isabella havia tirado os olhos da mesa quando Alice falou "sinto muito". Ela sabia que Alice não sentia nada ela conhecia pessoas como Alice, ela si conhecia. Um sorriso irônico brincou em seus lábios, ela nunca fora fraca nunca fora idiota e agora ela estava ali sentada na frente de uma garota que fingia pena. No que ela havia se tornado? Em uma garota idiota que deixava as pessoas agirem com ela como si ela fosse a COITADA.

Endireitou o corpo e olhou para o nada enquanto prendia o cabelo em um coque, ela sabia que naquele momento suas feições havia mudado, ela parecia ELA novamente.

"A vadia hipócrita voltou!"

Disse para si mesma em pensamento. Deu um sorriso falso a Alice

- Obrigada Alice, você foi gentil comigo.

Ela conhecia meninas como Alice, voltou ao passado lembrando de Liv ela tinha cabelos loiros ouro e cachos perfeitos e um dedo pontudo já que Isa viu ele próximo ao seu rosto a voz dela era nasalada e vem a cabeça de Isa toda vez que ela si lembra de seu primeiro dia na escola: "Quem manda aqui sou eu garota", disse a baixinha. Depois de uma semana quem mandava na escola era Isa.

Olhou para Alice voltando ao presente e vio ali Liv alguns anos mais velha e quase si preparava para as falas triunfais de Liv! Mas resolveu falar antes da garota que parecia absmada.

- Foi um prazer te conhecer, mas agora preciso encontrar uma pessoa. Disse sorrindo enquanto si levantava. - Ah eu acho que agente ta no mesmo quarto depois agente si vê. Aproposito adorei seu jogo de cama de bichinho

Virou as costas e saiu andando. Agora sim, essa era Isabella Bittencourt.

- Obrigada Alice, você foi gentil comigo. - Falou a menina. Alice arqueou as sobrancelhas e deu a ela um sorriso afável. - Foi um prazer te conhecer, mas agora preciso encontrar uma pessoa. - Disse se levantando. - Ah eu acho que agente ta no mesmo quarto depois agente si vê. Aproposito adorei seu jogo de cama de bichinho.
E então Alice fez a coisa mais inesperada possível: ela corou. "Filha da puta", pensou. "Foi a minha vó que me deu aquele jogo de cama."
- Obrigada, Isabella. Já que gostou tanto, vou pedir pra minha falecida avó fazer outro pra você. - Murmurou, irritada. Nem sabia se a garota tinha ouvido. Olhou para seu prato, agora não tinha mais fome. Levantou-se, deixando tudo lá, nem se incomodou em limpar a mesa. Lançou um olhar cortante para alguns campistas de Apolo que a olhavam meio rindo. A novata podia não saber como as coisas funcionavam naquele Acampamento, mas aqueles garotos provavelmente sabiam porque pararam de rir no instante em que Alice direcionou seu olhar para eles. "Pois bem", pensou Alice, "está na hora de mostrar à tal Bittencourt como é que as coisas funcionam por aqui". A passos firmes, Alice saiu do refeitório.

Eu acho que consigui acalmar minha irmã. Apenas acho.

Chegamos no refeitório um do lado do outro. Alguns campistas nos encararam, e eu os encarei de volta.(não fico sorrindo para todos, tambem tenho horas em que sou frio)
Não tinha nenhum conhecido meu. Queria falar com Isa, Natalie e até com Lucas, para me desculpar do nosso mal entedido.

Nos dirigimos para a mesa do nosso chalé. Eu fiz uma breve oferenda para Hades, que foi: "Ó, Grande Hades, hoje eu só te peço que me proteja da minha irmã, pelo menos esta noite, e eu queria que voce clareasse a mente dela, pois apesar do ocorrido eu realmente gostei dela."

Depois das oferendas, nos sentamos e começamos a comer.

-Então- disse quebrando o silencio desagradavel que formara- Voce quer me contar agora um pouco sobre voce? Por favor, não estou te obrigando a nada, e tambem nem poderia, só estou querendo te conhecer melhor.

Ela olhava para seu prato quando eu falava, não sabia se estava ouvindo. Ela achava ela muito fria, o tipo de pessoa que não sorria com facilidade. Se ela não parecia uma filha de Hades na aparencia, se parecia nos "sentimentos". Ela não era muito diferente de mim, até agora, eu tambem ser frio com as pessoas, foi assim que sobrevivi no colégio, mas eu sei as pessoas que merecem meu sorriso. Eu sei quando gosto da pessoa. Gween era uma dessas pessoas, que quando vi ja comecei a gostar dela.

-A minha vida é uma droga. Porque não começa falando de sua?

Fiquei olhando para ela de um jeito frio, analisando-a. "Ou ela tem vergonha da vida ou fez algo que não é legal",pensei.

- Ok, então- comecei a falar sério- Minha vida se resume apenas em preconceitos, dúvidas, e mortes. Eu nasci em Atenas, sim, Atenas da Grécia, e vim morar aqui nos Estados Unidos logo criança. Não gosto daqui, tenho que admitir, eu morei poucos anos em Atenas, mas as pessoas de la eram mais amigaveis, pelo pouco que me recordo. Aqui eu só fui vitima de preconceitos e brincadeiras, até que silenciei a escória que me pertubava. Calei aqueles infames com os poderes que herdei do pai.- cada palavra que eu dizia, botava mais raiva no meu tom de voz- E desde o acidente eu estou aqui.

Ela parecia que não estava ouvindo. "Metida",pensei,"Ganhei uma irmã metida a fodona."

Sai do chalé de Afrodite indo para meu próprio quarto, mas no meio do caminho mudei de idéia e resolvi comer algo antes, estava com uma fome imensa. Dei meia volta e fui em direção ao refeitório. Haviam várias pessoas no local vindas da festa, segui ate a mesa pegando um prato e colocando algumas coisas nele sem nem prestar atenção no que estava pegando parando então em frente a fogueira e jogando um pouco lá, dizendo baixinho “Para Hefesto, aceite esta oferenda.” E acrescentei depois “ Bem que podia me dar uma ajudinha com as coisas quando voltar para casa não é” sai em direção a minha mesa e só então vi Gabriel sentado na mesa de Hades com uma garota loira que não parecia nada amigável ‘Mais uma filha de Hades’. Gabriel falava, mas a garota parecia absorvida em seus próprios pensamentos e não no que ele falava. Sentei em minha mesa, vazia aquela hora e comecei a comer rapidamente. Depois de alguns minutos me levantei e segui para meu chalé.

-Que acidente?

Olhei sério para ela. O olhar que mais odiava voltara aos meu olhos, o olhar da tristeza, o olhar que expressa a morte.

- O acidente de carro que, talvez, tenha matado minha mãe...

Depois de explicar o acidente, ela resolveu contar um pouco a respeito da vida dela. Depois que terminou me surpreendeu com uma pergunta.

-Você têm medo de algo?.

- Bem- sorri para ela, tentando amenizar a dor dos meu olhos tristes- Eu nunca tive medo de nada, mas agora, depois do acidente, eu só temo pela minha mãe. Não sei se ela sta bem ou se morreu. Fora isso eu não temo nada... Porque a pergunta? - terminei desconfiado.

Andei até a mesa dos filhos de Apolo e me sentei. Estava sozinho naquela mesa. Na mesa de Hades, Gween e Gabriel conversavam sobre algo que parecia assustador, ou seria só o fato deles serem filhos do deus do submundo que os faziam parecer assustadores. Olhei para a fogueira e me lembrei da oferenda. Peguei frango e outros tipos de carne, joguei no fogo e murmurei: Para Apolo, aceite esta oferenda. E depois que joguei a comida no fogo, disse ainda mais baixo: E me arranje algo para fazer, por favor, menos haicais.... Voltei para a minha mesa com o que sobrou da comida e comi calmamente, com o violão nas costas ainda. Depois que terminei, passei do lado de Gween, ouvindo algumas palavras da conversa dela: Você tem medo de algo?. Nem parei, mas a pergunta me fez pensar. Morria de medo de raios, mas a ideia de poder jogar raios á torto e á direito parecia tentadora. Saí do refeitório e decidi treinar um pouco de arco e flecha. Se eu fosse filho de Apolo mesmo, aquilo não teria nenhum problema...

ENCERRADO