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Bellevue Hospital

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Mensagem por Daniel Bradley Ter Fev 28 2012, 18:15

Aos poucos a escuridão em que Daniel se encontrava começou a abrandar e ele passou a ser mais consciente de si mesmo, sentia mais as dores de seus ferimentos, pelo menos ele achava que deveria ser dos ferimentos. Dan se lembrava de pouca coisa do que havia acontecido para que ele estivesse assim, sem conseguir se comunicar com ninguém. Ele tentou puxar na memória a última lembrança que ele tinha antes das dores começarem e teve um vislumbre fraco de um momento com seus amigos James e Alyssa.

Eles estavam sentados juntos, conversando, Daniel não conseguia recordar sobre o que. O local naquele momento era mais estranho a ele do que deveria realmente, ele só sabia identificar que a lembrança não era de nenhum momento deles no acampamento, se fosse ele se lembraria. Alyssa estendia um copo para os dois, Dan não se recordava do que era, ele aceitou o copo e a amiga se sentou no meio dele e de James, os empurrando para que dessem espaço para ela. Apesar do momento descontraído Dan sentia que aquela memória vinha seguida de algo ruim, pois mesmo assim ele conseguia sentir a tensão que ainda permanecia nos três, mesmo naquele momento. Um barulho alto os assustou, Dan viu imagens embaçadas dos três se levantando rapidamente e saindo daquele local, quando olhou para o lado seus amigos não estavam mais perto e não conseguia vê-los mais. Ele se via correr, a procura dos amigos e temos mais tarde, ele não se recordava se tinha sido minutos ou talvez segundos, ele conseguiu ver James, eles se aproximaram, se mantendo juntos, eles sempre foram melhores lutando lado a lado, mas Dan estava preocupado com Alyssa que não aparecia de lugar algum, uma olhada para James revelou que o amigo também se sentia da mesma forma. Alyssa era a garotinha deles e Dan tentava afastar da cabeça o pensamento de que algo pudesse ter acontecido a ela naqueles minutos, ele sabia que nenhum dos dois se perdoaria se algo acontecesse a ela. Algo bateu neles com violência, os jogando passos a frente de onde estavam, eles se viraram prontos para atacar, mas era Alyssa que se juntava a eles. James foi o primeiro a seguir em sua direção e a segurar, a garota tinha um ferimento no braço e estava bem mais cansada do que eles. O que havia acontecido a ela nesses minutos. Dan parou ao outro lado, conferindo se ela não estava com mais ferimentos e ele e James a mantiveram ao meio, com os dois posicionados de forma a protege-la. Dan percebeu Alyssa protestar e revirou os olhos, ela sempre fazia isso, dizia que eles a tratavam como uma garota frágil e que odiava isso, mas as coisas não eram assim e ele preferiu não responder. Logo eles ouviram algo se aproximar, os três em alerta, cada um voltado para um lado da floresta em que eles agora estavam e então eles surgiram, Daniel não conseguia dizer quantos eram, mas ele temia que os três não dessem conta. Eles se prepararam e Daniel foi o primeiro a atacar. Flashes rápidos de batalha passaram em sua mente, um grito de Alyssa e depois escuridão.

Agora ele conseguia pensar com mais clareza, onde ele estava agora era conseqüência daquela luta, ele sabia que não estava bem. Em um de seus momentos fora daquela escuridão toda ele ouviu a voz de sua amiga enquanto falava com James e ela parecia desolada. Dan se forçava a voltar, a tentar responde-los, mas ele sabia que não tinha progresso algum, então voltou para a escuridão.

Daniel escutou barulho a seu redor que ele não conseguiu identificar qual era, não ainda. Ele passava menos tempo do que antes naquela completa escuridão e silêncio, em alguns momentos ele ouvia movimentos ao seu redor, sem conseguir definir direito de onde vinha e do que era, mas dessa vez parecia mais alto. Foi quando escutou uma voz ao longe "Hei camarada, estamos cuidando de você, por favor volte logo." Ele não sabia dizer o porque, mas ele sentia que quem quer que fosse estava falando com ele. Ele conhecia aquela voz, aquele jeito de falar com ele ‘camarada’ trazia um tipo de reconhecimento que ele não conseguia identificar. Daniel tentava puxar em sua memória alguma imagem que pudesse lhe dizer quem falava com ele, mas agora estava em completa escuridão.

"Hei camarada, é a Natalie. Me desculpe se te machuquei em algum momento na saída do acampamento até aqui, juro que foi para o seu bem. Dizem que você está melhorando e eu rezo muito pra isso. Você parece até mais saudável.. Gabe veio junto, nós vamos garantir que você fique bem..só acorde logo ta." Daniel se concentrou ao máximo na voz que falava, mas infelizmente ele não entendeu muito do que diziam, mas conseguiu assimilar alguns detalhes que para ele eram importantes. Agora ele sabia a quem identificar o ‘camarada’, Nati o chamava assim, a semideusa filha de Hefesto que ele conhecia a anos, ele conseguiu entender algo sobre saírem do acampamento e o nome de seu irmão Gabe, o que fazia com que ele começasse a pensar que Gabe havia saído do acampamento e o levado junto e pelo histórico de seu irmão Dan não duvidava de que aquilo tivesse acontecido realmente, ele só não conseguia imaginar Natalie no meio disso tudo. Ele sentiu sua cabeça doer e depois o alívio quando sentiu Natalie passar a mão em seu cabelo. Aquele momento o deu esperanças de melhorar, ele não escutava direito ninguém e não sentia alguém tocar nele a algum tempo, ele precisava sair dali. Logo o silêncio voltou ao quarto e Dan voltou a se desesperar, porque o haviam deixado ali sozinho novamente? Era bom ouvir vozes ao seu redor, sempre que as vozes sumiam a escuridão o tomava novamente e ele não queria voltar para lá.

Daniel tomou a decisão de que aquela escuridão não mais o roubaria da pouco consciência do mundo que ele andava tendo, pelo contrário, ele se focaria naquela consciência, no silêncio do quarto e não no silêncio da escuridão, ele se focaria nas palavras de Natalie e faria de tudo para acordar, rele queria sair dali, seria bom ver seu irmão de novo, ele gostava de Gabe, na verdade era difícil Dan não gostar ou não se dar bem com alguém, até de Melanie que era má com todos Dan gostava, ele amava aquela baixinha encrenqueira, a irmã que ele faria de tudo, assim como ele faria por Gabe e também por seus amigos.

Daniel ficou em divagações por um bom tempo, tempo que ele não tinha noção alguma de como passava, mas que ele se fixava em tentar lembrar das pessoas que ele conhecia, que ele se importava, tentava trazer a tona lembranças suas no acampamento, o rosto dos amigos, os sorrisos, e ele se focava em lembrar das pessoas que ele até agora conseguiu trazer de volta em sua memória, James, Alyssa, Gabe, Natalie e Melanie. A cada momento ele se focava em um, nunca dando espaço para que a escuridão o chamasse novamente. Então um barulho consecutivo começou a irritá-lo, aquele pi..pi..pi.. que ele escutava a cada segundo era insuportável, ele não agüentava mais aquilo, mas de repente, sem ele saber como e porque uma claridade começou a surgir aos poucos, ficando intensa a cada segundo assim como o pi..pi irritante que ele já não suportava mais e então Daniel abriu os olhos, fechando-os em seguida incomodado com a claridade. Ele virou a cabeça um pouco para o lado e começou a abrir os olhos lentamente e se fixou na primeira coisa que ele viu ao lado, o bendito aparelho que fazia o barulho insuportável, a máquina que o monitorava, ele conseguiu perceber...olhou em volta virando a cabeça lentamente e ainda fechando os olhos em alguns momentos quando a luz o incomodava demais e conseguiu perceber que ele estava em um quarto de hospital e que ele estava sozinho.


OFF: fiquei com preguiça de reler, então já peço desculpas pelos erros de digitação e por algum erro de coerência ou algo assim :/

Daniel Bradley


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Mensagem por Narrador Sex Mar 02 2012, 16:34

TURNO ENCERRADO!


Novo turno iniciando-se dia 03 de Março e encerrando em 16 de Março.
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Mensagem por Melanie Howard Qua Mar 14 2012, 08:24

Parei na beira da Estrada olhando para escuridão da pista. Kurt sempre atrasado peguei o celular no bolso, discando os números. Depois de três toques a voz rouca atendeu no outro lado.

- Kurt? Perguntei inquieta. – Onde diabos esta você? A voz do outro lado ecoou um riso.

- Melanie sempre agradável, estou feliz em falar com você novamente, desde que você resolveu ir para esse acampamento não ouço mais falar de você. E eu que achei que eu era seu melhor amigo...

- TA, TA. Eu disse o cortando. – você o melhor, mas não posso perder tempo. Eu disse quando a luz de um carro quase me cegou. Ele deu uma freada brusca, quase pulei novamente da floresta quando vi o sorriso de Kurt pelo pára-brisa.

Entrei no carro as pressas.

- Para onde vamos gata? Dei um abraço rápido dele sentindo o cheiro de pos barba que ele usa.

-Espera! Eu disse olhando o celular e ativando o GPS dele. Procurei pelo nome de Lucas e mandei fazer um rastreio, o celular estava desligado já que demorou mais que o normal e a localidade não foi exata. Ele deva para um hospital que provavelmente foi o ultimo lugar onde o celular foi desligado. Mordi o canto da boca, olhando para as arvores do lado de fora. É eles deveriam estar lá, um hospital de mortais nada mais justo para um doente, eu queria que apenas a filha de Afrodite estivesse lá, só precisava da piranha no hospital. – Vamos para o hospital Belleuve. Ele me analisou por alguns instantes.

- Mel o que diabos você esta aprontando dessa vez? Seus olhos eram doce.

- Nada que vá te afetar, eu nunca colocaria você em perigo você estará sã e salvo daqui uma hora no maximo. Ele me analisou por mais alguns instantes antes de ligar o carro e começar a percorrer a cidade, pelo caminho me contava da nova escola, da menina que ele estava apaixonado, da professora que ele achava que não ia com a cara dele. Quando chegamos no hospital olhei para o estacionamento. Ainda decidindo se entraria ou não, eu corria o risco de alguém como Gabe o Natalie me visse, suspirei derrotada.

Um carro passou por mim puxando minha atenção, no volante Gabe dirigia para dentro do estacionamento, meu coração deu uma batida e parecia ter parado. Os três desceram do carro, Natalie estava no banco de trás encerrei o punho assim que vi ela descendo, mas outro movimento fez eu socar o porta luva do carro de Kurt, Gabe foi de encontro o Afrodite piranha junior pegando na mão dela. O sangue subiu. Tentei controlar minha raiva. Kurt olhava de mim para os três e voltava os olhos em mim. Peguei meu celular respirando forte ate me sentir calma. Liguei para numero, fazendo uma voz controlada.

- Policia militar do Estados Unidos. A voz do outro lado parecia sonolenta.

- Eu tenho uma denuncia a fazer, uma foragida da policia encontrasse no hospital Belleuve. O nome dela é Isabella Bittencourt. E... a também dois cúmplices com ela, Natalie e Gabe Trevisan.

Minha voz falhou ao pronunciar o nome do meu próprio irmão. Suspirei me sentindo um pouco doente. Eu ouvi a cadeira da atendente mexer e ela fala com outras pessoas. Depois voltou a atenção a mim.

- Senhora? Você tem certeza dessa informação?

- Sim. Nós convivemos muitos anos não poderia errar de forma tão grotesca.

- Estamos enviando uma viatura. Desliguei o celular. Kurt me encarava incrédulo. Abri a janela jogando o celular no chão.

- Eu tenho um baile para ir. Poderia ate mesmo te convidar para ir comigo, mas eles não aceitam pessoas de fora. Podemos ir?

- Melanie o que você fez?

- Nada Kurt, apenas ajudei a policia. Ele ligou o carro, se tinha algo que eu gostava nele era a forma que ele tinha de mudar de assunto, durante todo o trajeto ele apenas perguntava de coisas aleatórias como a cor do vestido que eu usaria naquela noite ou se eu havia arrumado outro namorado e coisas como essas. Na hora que chegamos ao destino novamente ele me abraçou forte enfiando o rosto em meus cabelos. Eu prometi que o veria novamente, mas nem eu sabia se podia cumprir aquela promessa. Corri em direção ao acampamento novamente.

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Mensagem por Apolo Qua Mar 14 2012, 17:49

Após caminhar do hotel até o hospital, tinha certeza que a maior burrice que eu já tinha feito era ter deixado minha linda moto parada ali. Não me sentia cansado, e sim irritado por ter que andar só para verificar se tinha algum monstrinho no caminho. Porém a rota até o hospital estava tranquila como sempre, apenas com mortais normais vivendo a sua vidinha monótona.
Cheguei até a rua defronte a entrada do hospital e dei uma olhada para ver se os semideuses estavam por ali. Tinha visto a grande movimentação no quarto deles, a agitação só poderia significar uma coisa: O semideus antes enfermo estava curado. Eles tinham saído tão rápido do quarto que quase nem havia dado tempo de correr até a rua e ver o carro deles saindo. Mas na frente do hospital, nenhum sinal dos semideuses nem de Camila. Rapidamente balancei a cabeça, indo até o estacionamento, pelo menos para ver se eles já tinham chegado (nunca se sabe quando semideuses dão uma parada rápida para algo). Eu geralmente gostava de ver Artemis, mas eu não via graça em levar a vida tão seriamente como todos os outros deuses levavam, como se tudo pudesse desmoronar se você desse um passo em falso. Eu gostava de me envolver na ação... Mas pelo jeito ela e Afrodite não gostavam disso.
Parei na rua do outro lado da entrada do estacionamento, esperando o momento de atravessar a rua. Um carro parou bem na minha frente, o que me fez ter vontade de explodir o carro e quem estivesse dentro, mas apenas dei uns passos para o lado. Um arrepio na nuca me fez olhar para o carro novamente. Dentro havia uma garota, pelo menos com aparência de uma, que parecia um tanto agitada, mas não era isso que chamava a minha atenção. Era aquela pressão que emanava do carro... A mesma pressão que eu sentia ao lado de qualquer semideus.
Um carro passou por mim e entrou no estacionamento. Antes dele entrar, identifiquei o carro como sendo o dos semideuses. Atravessei a rua, indo em direção a entrada do hospital. Dei uma olhada no carro atrás de mim e vi a garota com um celular na mão. Levantei uma sobrancelha, como sempre fazia quando estava desconfiado, e encostei na entrada do estacionamento, como se realmente fosse um guarda, olhando para o carro dos semideuses. Era só eles tirarem o amiguinho deles dali e minha missão estaria completa... Voltaria para a monotonia mais uma vez...

- Foi bom enquanto durou... - Eu disse, olhando para o céu e respirando fundo.
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Mensagem por Narrador Qui Mar 15 2012, 13:05

Os semideuses chegaram rapidamente ao Hospital ansiosos para poderem visitar o amigo que nem prestaram atenção no carro parado do lado de fora que os observava. Eles seguiram direto para a recepção pedindo para falar com o Dr. responsável pela melhora de Daniel. Instantes depois o Dr. saiu e conversou com eles sobre o estado do garoto.

- Gabriel está melhor. Sua recuperação está sendo rápida, ele já foi tirado dos aparelhos que verificavam seu estado e mostrou não correr mais riscos, por isso foi transferido para um dos quartos e vocês poderão entrar para vê-los. Só peço que entrem um de cada vez, vamos evitar tumulto que possa deixá-lo agitado.

Os garotos concordaram e o Dr se afastou esperando que eles decidissem quem entraria primeiro. Enquanto isso do lado de fora Apolo observava os semideuses e se preparava para entrara quando viu carros de polícia se aproximarem rapidamente. Ele então entrou no hospital seguindo em direção aos semideuses.

Voltando a eles que ainda não haviam percebido a movimentação, nos aproximando um pouco para poder ouvi-los.

- Você deve ir primeiro Gabe. – disse a filha de Hefesto, olhando em direção aos quartos. – Ele vai gostar de vê-lo. – a garota sorriu para o amigo.

- Natalie tem razão, entre você e se certifique de que ele está bem. – a filha de Afrodite completou se aproximando e dando um selinho rápido no filho de Ares.

- Vou tentar ser rápido para que vocês possam entrar também, eu.. – o filho de Ares parou no meio da frase olhando em direção à porta.

- O que foi? – perguntou Isabella enquanto ela e Natalie se viravam na direção em que Gabe olhava. Os três se olharam em pânico, não sabendo o que fazer.

A polícia passou pela porta rapidamente, eram vários policiais, fortemente armados, parecia que estavam ali por algo grave, mas eles olharam um papel que tinham em mãos e depois focalizaram nos semideuses indo em direção a eles.

- Só eu acho que eles estão aqui por nós? Temos como fugir? – Natalie sussurrou para os amigos que não sabiam o que fazer. Ela olhou a frente e viu o suposto Alex que vinha na direção deles parar no meio do caminho contrariado quando Natalie fez um sinal negativo com a cabeça.

A policia se aproximou parando na frente deles. – Isabella Bittencourt? A senhorita está presa. – O policial que estava um pouco atrás daquele que parecia ser o delegado se aproximou e Gabe se adiantou entrando na frente de Isabella.

O policial sorriu sem humor – Não tente protege-la, o senhor também está sendo preso Gabe Trevisan, assim como a garotinha aí, Natalie Dion. – Os policiais se aproximaram algemando os três e os levando em direção a porta.
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Mensagem por Natalie Dion Qui Mar 15 2012, 15:28

Não sabia o que fazer. Havíamos passado semanas em alerta para o caso de algo assim acontecer e infelizmente no dia em que baixamos a guarda somos encontrados. Era óbvio assim que a polícia local entrou que eles estavam atrás da gente e sabíamos que não adiantaria fazer nada. O melhor a se fazer em primeiro lugar era ir sem resistência até a delegacia, depois omitir Dan e pensar em como fugir. Eu só não sabia como poderíamos fugir de uma delegacia, mas não quer dizer que eu não tentaria. Isabella foi a primeira a ser algemada e depois mais dois policiais se aproximaram algemando eu e Gabe ao mesmo tempo.

A questão também era quem havia nos entregado. Será que alguém no hospital havia reconhecido a Isa e ligado para a polícia? Só poderia ser isso, não tinha como saberem onde estávamos.

Nós começamos a andar em direção a porta, cada um com um policial a tiracolo sem contar nos policiais que estavam ao nosso redor. Até parecia que éramos o tipo de criminosos perigosíssimos.

Olhei para os lados e vi tanto funcionários quanto pacientes nos olhando passar e eu só queria que saíssemos logo dali, mas parecia que andávamos em câmera lenta. Paramos enquanto um policial abria a porta e vários deles saiam antes de nós.

Me lembrei de Alex, que havia entrado no Hospital instantes antes de sermos algemados, olhei para trás o procurando e o vi parado a uma curta distância conversando com uma mulher.

Estanquei quando a olhei com mais atenção, ela era parecida com alguém que eu conhecia. Não...parecida era pouco, ela era igual..igual a Isa. Como isso era possível? Eu via a minha frente a Isa daqui a alguns anos. Olhei para Isa que agora saia pela porta e não parecia ter percebido nada ao redor, assim como Gabe e olhei novamente para aquela mulher que conversava com Alex e então o entendimento apareceu. Ela só podia ser uma pessoa, não havia outra explicação...

“Afrodite” disse no mesmo momento em que o policial me puxou e ela e Alex olharam em nossa direção. A apreensão me tomou, se aquela era Afrodite, quem na verdade era Alex? Ele não podia ser quem disse ser, não demonstrando conhecer a deusa como parecia vendo os dois conversando. A porta se fechou atrás de mim enquanto eu ainda olhava na direção dos dois. Me virei para frente vendo Isa entrar no carro. Como eu diria para ela que eu vi a mãe dela ali? Aquele não era o momento e nem poderíamos conversar ali sobre isso, teria que torcer para que pudéssemos conversar na delegacia.

Entramos no carro que saiu em direção a delegacia.


ENCERRADO

OBS: Isa e Gabe vão postar só na delegacia ok?
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Mensagem por Afrodite Qui Mar 15 2012, 16:36

Desci do Aston Martin preto que havia “ganhado” há uma semana. Fui capaz de ouvir dois rapazes parados perto de um carro antigo dizer que talvez eu fosse esposa de um magnata ou um idoso rico e prestes a morrer. Revirei os olhos caminhando até a porta do hospital, eu sabia que estava correndo risco, mas aquela coceirinha do meu pescoço não me enganava, algo estava prestes a acontecer ou estava acontecendo naquele exato momento.

Passei pelas portas duplas com a cabeça erguida, meus olhos varrem o local procurando por Apolo, vi os três semideuses de costas para a porta. Pela minha visão periférica vi um movimento perto de mim, Apolo estava ao meu lado com uma expressão curiosa. Dei um sorriso a ele.

- Eu disse que estaria por perto. - Fechei a cara. Analisei o local pela segunda vez, tentei capturar ate mesmo a fisionomia das pessoas presente o lugar estava calmo, mesmo com a chuva que havia caído nos últimos dias, as pessoas pareciam estar relaxadas. – Relaxadas de mais para um hospital. - Eu disse em voz alta. - Algo vai acontecer

Nesse instante as portas se abriram, policiais entraram em passos rápidos e caminharam até os semideuses. As algemas apareceram.

- Ótimo. Acho que se esqueceu de me contar algo Apolo. Quem é o marginal da historia?

Eu disse me virando para encará-lo, mas ele não me olhava, seus olhos estavam nos semideuses, vi um movimento involuntário dele em direção a eles, coloquei a mão em seu peito.

- Nem pensar criança. - Os olhos dele caíram em mim enquanto os semideuses passavam algemados por nós – Vamos ser sensatos Apolo, aqui não podemos fazer nada, qual era o plano dois? A é não tinha um plano dois - disse de modo irônico - Primeiro porque não sabíamos que tínhamos um bandido no meio da historia e segundo porque te mandei aqui exatamente para protegê-los e evitar situações assim, mas você se distraiu um pouco não foi? – o tom de voz agora mais severo.

- Afrodite?

Meus olhos saíram relutantes da pele marfim de Apolo e caíram em um rosto em formato de coração, só então me arrependi em ter olhado, ninguém me conhecia por Afrodite a não ser pelos Deuses e pelos semideuses e ali estava uma semideusa me olhando, parecendo incrédula, os olhos dela corriam de mim para Apolo. Olhei para ele de forma reprovadora e depois me fixei novamente na semideusa. Eu a acompanhei com os olhos até ela sair pela porta. Derrotada voltei minha atenção a Apolo.

- Vamos fazer o seguinte. Você vai atrás da sua irmã no Olímpio. Eu vou retirar o rapaz que está internado, acho que ninguém por enquanto tem noção sobre ele, mas assim que souberem dele vão querer levá-lo para prestar esclarecimentos também. Sendo assim eu retiro o garoto da enfermaria e o levo para o hotel onde você está hospedado, assim que tiver com sua irmã me encontre lá.
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Mensagem por Apolo Qui Mar 15 2012, 18:00

Olhando para o local, vi um Aston Martin chegando na frente do hospital. Rapidamente anotei mentalmente que precisava de um carro daquele, enquanto olhava de novo para os semideuses, já dentro do hospital, depois olhei de novo para o carro. De dentro dele saiu uma mulher muito bonita, e quando eu digo muito é no sentido literal da palavra, andando até o hospital. Pensei em duas coisas: Ou era uma filha de Afrodite ou era a própria Afrodite ali.

Ela abriu a porta dupla e ficou olhando. Dei um sorriso, enquanto ia na direção dela. Já me preparava para me auto-desligar se ela falasse qualquer coisa sobre irresponsabilidade e blábláblá, como eu tinha certeza que ela faria. Cheguei do lado dela, olhando para os semideuses.


- Engraçado ver você aqui...

- Eu disse que estaria por perto. - Eu acenei com a cabeça. Quando ela fechou a cara, olhei para o hospital, a procura de algo estranho. - Relaxadas de mais para um hospital. Algo vai acontecer.

Ia falar para ela falar mais baixo quando as portas atrás de nós se abriram, com policiais fortemente armados entrando e algemas a mostra.

- Ótimo. Acho que se esqueceu de me contar algo Apolo. Quem é o marginal da historia?

As palavras não fizeram muito sentido para mim. Eu só pensava em salvar os semideuses e dar o fora dali. Dei um passo para frente, mas Afrodite me bloqueou com a mão. Olhei para ela, incrédulo.

- Afrodite, não sei se notou mas eles vão ser presos. - Eu disse, em voz baixa, porém em pânico.

– Vamos ser sensatos Apolo, aqui não podemos fazer nada, qual era o plano dois? A é não tinha um plano dois. Primeiro porque não sabíamos que tínhamos um bandido no meio da historia e segundo porque te mandei aqui exatamente para protegê-los e evitar situações assim, mas você se distraiu um pouco não foi?

- Eu tinha tudo sob controle, ok? E eu acho que sei quem é a bandida... - Eu disse entredentes, olhando para fora e vendo se o carro com a garota ainda estava ali. Eu tinha uma certeza absoluta de que era ela que tinha chamado os policiais, só tinha que descobrir quem era ela.

- Afrodite?

Olhei para o lado da voz e vi Camila olhando para Afrodite, meio boquiaberta. Tentei passar alguma mensagem do tipo "fique calma" apenas com o olhar, mas não sabia se tinha dado certo. Afrodite me olhou, com um olhar estranho.

- Quanto a isso... Isso é assunto pra outra hora. - Eu disse, olhando para o chão rapidamente.

- Vamos fazer o seguinte. Você vai atrás da sua irmã no Olímpo. Eu vou retirar o rapaz que está internado, acho que ninguém por enquanto tem noção sobre ele, mas assim que souberem dele vão querer levá-lo para prestar esclarecimentos também. Sendo assim eu retiro o garoto da enfermaria e o levo para o hotel onde você está hospedado, assim que tiver com sua irmã me encontre lá.

- Ah legal. Voltando a vidinha chata de sempre... - Eu disse, respirando fundo enquanto via colocarem os semideuses num carro de polícia. - Tá bom, tá bom. Te encontro lá então. Foi bom te ver Afrodite.

Dei uma puxada no chapéu que usava, como um cumprimento, e sai para a rua, olhando enquanto o carro de polícia ia embora. Respirei bem fundo e fui até o primeiro beco que encontrei. Pensei no Olimpo e na necessidade que tinha de chegar até lá. Senti meu corpo esquentar e sai dali, com uma luz bem forte.

~~ENCERRADO~~
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Mensagem por Daniel Bradley Qua Abr 04 2012, 13:23

Daniel estava agitado. Ele havia acordado horas atrás e desde então era um entra e sai de enfermeiros e médicos verificando como ele estava que ele começava a se irritar. Ele fez perguntas sobre como ele havia chegado ali e quem o havia levado, mas ninguém lhe dava uma resposta concreta, exata, apenas enrolavam e não respondiam o que ele realmente queria saber. Ele havia sido avisado pelo médico chefe que estava cuidando dele desde que ele foi parar lá de que sua melhora repentina e o fato de ele parecer estar totalmente bem poderia adiantar sua saída do hospital, mas que antes ele precisava passar por uma bateria de exames.

E foi isso que Dan fez a partir do momento em que acordou. Fez todos os tipos de exames que se pudesse imaginar, era tanta coisa e tanto detalhe que ele não se recordava de para verificar o que era cada um deles. Só que esses exames já haviam acabado e ele estava impaciente de ter que ficar naquele quarto de Hospital, sem notícias e com tanta gente passando de um lado pro outro. Daniel tentou questionar alguns enfermeiros, mas eles apenas pediam que ele tivesse paciência, que o Doutor viria conversar com ele, mas que antes ele precisava pedir que os responsáveis por ele viessem até o Hospital, responsáveis que Dan até agora não sabia quem eram.

Daniel foi tirado de seus devaneios quando ouviu a porta do quarto se abrir. Uma mulher entrou encostando a porta e indo em sua direção. Era uma das mulheres mais lindas e elegantes que ele já havia visto na vida e seu primeiro pensamento era de que ela tinha entrado no quarto errado, mas o olhar que ela lhe dava demonstrava o contrário. Dan não sabia o que fazer, por isso esperou que ela dissesse algo enquanto a olhava confuso.
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Mensagem por Afrodite Qua Abr 04 2012, 19:51

O som do meu salto sobre o chão me incomodava um pouco, mas nada era comparado aos olhares que recebia enquanto caminhava ate a enfermaria no fim do corredor, homens me encaravam com certa cobiça e mulheres com inveja, será que essa seria a palavra certa para se usar? Quando não cheguei a nenhuma conclusão convincente, resolvi apenas apressar meus passos. Parei na porta segurando a maçaneta, desejei ser Hipnos assim colocaria o rapaz para dormir e o tiraria do lugar sem passar por algumas perguntas. Como não tenho o poder de levar a sonolência a ninguém, me contentei apenas com um suspiro leve e uma levantada de queixo ate que meus olhos encarassem a porta branca com números na cor bronze descascados e nenhum pouco alinhados, a maçaneta girou sob meus dedos e aquele pensamento que o rapaz poderia estar dormindo não havia me abandonado por completo. Quando abri a visão para o quarto branco minhas esperanças foram ao chão como folhas em tardes de outono. Ele estava acordado e me encarava com aquele olhar surpreso, um pouco desconfiado. Pensei em me virar e deixar o rapaz ali, afinal ele estava ótimo e saberia o caminho para casa. Ou não.

Sorri deixando a insegurança de lado e caminhei em passos firmes ate a cama posicionada no centro do quarto.

- Filho de Ares. – Os olhos do rapaz se arregalaram e eu quase detectei um xingamento entre o assovio que ele deixou escapar pelos labios. O rapaz me analisou um pouco. – Prazer meu nome é Cypris, mas nos cultos e celebrações dos dias de hoje me chamam de Afrodite. E hoje eu sou sua salvadora na terra.

Bati as mãos uma na outra como quem acabava de ganhar um presente. Não me importei em mentir, afinal a garota mais cedo ou mais tarde contaria a alguém quem eu realmente era. Eu gostava de estar ali salvando um filho de Ares, que não deixava a beleza do pai ficar de lado. O rapaz mesmo com a pele um pouco pálida e suada exalava beleza entrei as afeiçoes do rosto e curvas do corpo. Quando o rapaz abriu os labios para falar e o silencie.

- Xiu! Precisamos ser breves não estamos em uma ocasião própria para conversas matinais. Digamos que seus amigos, antes de mim quiseram bancar os heróis, eles te trouxeram para cá, se não fosse por eles hoje você estaria cumprimentando meu... Aquele lá. Mas, agora eles estão presos e eu preciso te tirar daqui e provavelmente tira-los de lá.

Abaixei-me ate que meu rosto ficasse frente a frente com o do rapaz o analisando, ele estava bem não poderia dizer 100% curado, mas conseguiu um grande avanço ate ali. Meu poder não era de cura, mas eu tinha certo dom de fazer uma nuvem na mente das pessoas. Eu as fazia acreditar no que eu precisava. Posicionei minhas mãos no rosto do rapaz. Os olhos dele fixarão nos meus.

- Você não sente nenhuma dor, você esta se sentindo bem. Não há mais o porque você ficar aqui. Você esta curado.

Era mentira, ele não estava curado, mas ele não precisava saber. Minhas mãos puxaram os fios que ainda estava no rapaz e ele logo se sentou apoiando as mãos na cama, os ombros eram largos e os músculos saltavam onde o braço segurava o peso do corpo. Isso vai ser mais difícil que pensei.

- Acho melhor você por uma roupa.
Eu disse tirando os olhos do corpo apenas coberto por uma fina roupa hospitalar verde, olhei para uma mala marrom em uma espreguiçadeira ao lado da cama.
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Mensagem por Daniel Bradley Sex Abr 06 2012, 14:41

A mulher se aproximou de Dan na cama e suas primeiras palavras o deixaram surpreso. Daniel soltou um meio assobio com uma imprecação enquanto escutava o que aquela mulher continuava a dizer.

- Prazer meu nome é Cypris, mas nos cultos e celebrações dos dias de hoje me chamam de Afrodite. E hoje eu sou sua salvadora na terra. – Daniel a olhou procurando algum ar de zombaria ou algo assim, mas a mulher, ou Afrodite como ela havia acabado de dizer, não parecia estar para brincadeiras. Ele se preparou para fazer perguntas, quais ele ainda não fazia ideia, talvez a primeira que estava em sua cabeça..porque ela estava ali e porque por ele? Mas antes que ele pudesse dizer qualquer coisa ela continuou. Disse sobre seus amigos o terem levado até lá e de eles terem sido presos.

Daniel conseguiu ficar mais confuso ainda. Ele não conseguia se recordar de nada, não sabia quem eram os amigos que o haviam trazido e o que havia acontecido para serem presos e mais, presos por que? Afrodite se aproximou dele e Dan a olhou. Ela colocou suas mãos em seu rosto dizendo.

- Você não sente nenhuma dor, você esta se sentindo bem. Não há mais o porque você ficar aqui. Você esta curado.


No mesmo instante Daniel se sentiu bem, toda a dor e o mal estar que ele ainda sentia passou e ele agora sabia que estava bem. Seja lá o que Afrodite havia feito, ela o havia curado de qualquer coisa que ainda pudesse ter. Ela retirou os fios que ainda estavam em seu corpo e Dan se sentou.

- Acho melhor você por uma roupa. – Dan acompanhou seu olhar que seguiu até uma mala marrom e assentiu. Ele se levantou e se aproximou de Afrodite.

- Antes quero saber o que está acontecendo. Como eu vim parar aqui, quem são os amigos que me trouxeram e o que exatamente aconteceu com eles. –
A voz dele saiu mais rouca e mais baixa do que ele pensava, provavelmente por falta de uso. O que ele queria era mostrar a ela que ele não sairia dali com ela, mesmo ela sendo Afrodite, antes de saber algumas coisas básicas. Ele se sentia totalmente no escuro e não sairia dali sem respostas.
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Mensagem por Afrodite Sex Abr 13 2012, 00:20

Eu nivelei meus olhos com o do filho de Ares me sentindo um pouco cansada naquele instante. Eu me perguntei porque eu havia me permitido participar dos momentos insanos deles. Olhei para porta calculando quanto tempo ele levaria para sair dali sozinho, afinal eu poderia simplesmente o deixá-lo lá. Semideuses sempre ingratos. Os sons no corredor me tiram de meus devaneios. Encarei novamente o rapaz.

- Você esta dificultando as coisas. Mas, se você que respostas eu te darei. A missão foi um fracasso, você saiu um pouco machucado e isso te custaria sua vida, porem seu irmão, uma filha minha e uma filha de Hefesto resolveram bancarem os salvadores da pátria e te “seqüestraram” . – Elevei a mãos para o ar fazende ênfase na ultima palavra. Caminhei ate o sofá pegando a bolsa e colocando encima da cama tirando delas algumas peças de roupas, uma camiseta amassada e um calça jeans. – Quer ajuda para se vestir? – Eu disse elevando uma sobrancelha. Ele abriu os labios por alguns instantes, mas depois pareceu retornar ao seu normal, sendo assim continuei a historia.

- Prosseguindo... Por fim você veio parar aqui. Mas minha filha tem alguns problemas com a justiça humana nada grave na verdade, apenas um homicídio culposo. A policia descobriu onde eles estavam e a exatos 15 minutos 39 segundos, ele foram presos e levados para esclarecimentos. Seu irmão esta sendo acusado de ser cúmplice e ajudar na fuga, assim como a filha de Hefesto. E você esta me fazendo perder tempo em um quarto com uma cama com você quase sem roupas e tendo que te explicar tudo isso, enquanto poderíamos estar a caminho de um lugar seguro e eu te contaria tudo isso no caminho.

Eu terminei a longa discussão com um suspiro o rapaz estava me deixando nervosa. Humanos e semideuses as vezes parecia parar de raciocinar.

- Olha entenda, eu não viria aqui se as coisas não estivessem saído da linha, eu sinceramente não quero ter que tirar quatro pessoas de uma prisão e estou cansada de pedir que as pessoas façam o que eu quero, eu realmente estou tentando te ajudar, mas se você não esta colaborando.

Eu disse impaciente enquanto batia o salto no chão do quarto. Eu ainda estava pensando em deixa-lo ali, se ele continuasse bancando o menino teimoso seria obrigada a dizer a ele que ele não estava de parabéns e que ele não era mais tão bonito assim ao meus olhos. Seus olhos me analisaram fiz um biquinho, apelar as vezes dava certo.
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Mensagem por Daniel Bradley Seg Abr 16 2012, 16:08

Daniel escutou tudo o que Afrodite disse com atenção, ele ainda tinha dúvidas, se sentia confuso, apesar de agora ele saber mais ou menos o que aconteceu durante o tempo em que ele esteve desacordado, pelo menos no que se referia aos colegas que o haviam trazido até ali. O irmão ele imaginou que deveria ser Gabe, quem mais teria coragem de “seqüestra-lo” do acampamento, quebrando todas as regras de lá, dos seus irmãos ele apostava que somente Gabe faria isso. As filhas de Afrodite, de todas que lhe passou pela cabeça nenhuma se encaixava nisso, afinal todas ali se preocupavam na maior parte do tempo com elas mesmas e a tal filha de Hefesto agora Dan pensava que deveria ser Natalie, não que ele pudesse imaginar que ela faria algo assim, mas ele começava a se recordar de escutar alguém conversar com ele e tinha certeza de que era Natalie.

Ele voltou sua atenção para Afrodite quando a escutou bater o salto alto no chão impaciente. Ela estava certa, aquela não era mais hora para questionamentos, eles precisavam sair dali e Dan sabia agora o que ele precisava fazer..ele tinha que tirar os amigos da prisão.

Dan andou em direção à Afrodite pegando as roupas que ela havia tirado da mala e ind até a porta à sua direita que Dan imaginou que deveria ser um banheiro. Ele se trocou rapidamente e quando saiu Afrodite estava parada com a mala em mãos parecendo cada vez mais impaciente.

- Estou pronto. Podemos ir. Como sairemos daqui? – ela deu de ombros como se aquilo fosse a coisa mais fácil do mundo, indo em direção à porta. Daniel a seguiu. Eles saíram no corredor e começaram a andar em direção à saída. Ninguém parava para prestar atenção em Dan uma segunda vez depois que viam Afrodite passar por eles. Ele aproveitou a distração, passou por ela pegando a mala e saindo para fora do Hospital, esperando Afrodite que vinha um pouco atrás parecendo imperturbável com a atenção que ela atraia.

Ela saiu indo em direção a um carro parado em frente ao Hospital e Dan a seguiu entrando no banco do carona.


ENCERRADO PARA DAN E AFRODITE

CONTINUA NO HOTEL
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Mensagem por Narrador Sex Abr 20 2012, 16:51

TURNO ENCERRADO!


Novo turno iniciando-se dia 20 de Abril e encerrando em 30 de Abril.
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Mensagem por Narrador Qua Nov 12 2014, 22:44

TURNO ENCERRADO!
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