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Bellevue Hospital

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Natalie Dion
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Mensagem por Narrador Ter Jan 24 2012, 16:48

Bellevue Hospital - NY
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Mensagem por Isabella Bittencourt Dom Jan 29 2012, 15:13

Eu me sentia reconfortada com as palavras de Natalie.

- Não ouve nenhum problema. Esta tudo bem. Sorri para ela. – Acho melhor agente ir direto ao hospital, ele precisa de cuidados urgentes, sobre se alguém pergunta Gabe tem razão na hora eu me viro. Disse enquanto eu apertava as mãos no volante eu tentava parecer calma, transpassar tranqüilidade aos dois, mas na verdade eu estava transbordando de agonia. Entrei na cidade seguindo para o hospital. Eu conhecia NY como a palma de minhas mãos, cortei por caminhos mais rápidos. Deslizando pela cidade que agora parecia silenciosa. Ficamos em silencio por alguns minutos, em certo momento tive quase certeza que os dois haviam cochilado.

- Chegamos. Eu disse entrando no estacionamento do hospital. Suspirei me concentrando. – Vai ser assim, eu vou sozinha de inicio e vocês dois ficam aqui. Virei-me para Gabe. – Se você notar ou achar algo estranho ou eu fazer algum sinal da porta, você pega o carro e sai, entendeu. De inicio ele pareceu pensativo. – Gabe? Eu preciso de você! Posso contar contigo? Ele balançou a cabeça positivo. – Otimo!

Fiquei por alguns instantes olhando a movimentação da aérea de emergência. Depois de alguns minutos uma ambulância estacionou alguns paramédicos já esperavam em uma área coberta. Uma maca foi retirada da ambulância e levada às presas para dentro. Porem alguns paramédicos continuou perto da ambulância.

- Minha deixa! Tirei a jaqueta jeans entregando a Gabe, arrumei o corpete enquanto saia do carro. Joguei o cabelo ao lado dando passos firmes contra o chão de pedra. Me aproximei da aérea onde a ambulância estava estacionada. Eles limpavam, havia sangue por quase todos os lados, repremi uma cara de nojo. Um rapaz loiro me viu. Sorri abertamente a ele, ele sorriu parecendo encantado.

- Boa noite! Fiz uma cara de desespero quando os outros pararam de fazer o que estava fazendo para me olhar. – Eu preciso da ajuda de vocês, meu amigo sofreu um acidente e ele esta mal no carro.

Eram três, os dois mais novos balançaram a cabeça positivamente porem o mais velho enrugou a testa.

- Moça você precisa ir no atendimento é por lá que eles atendem.

Droga... Droga... Droga. PENSA ISABELLA PENSA. Me aproximei dele. Segurando em seu braço.

- Por favor, ele esta morrendo! Eu disse com voz de choro fazendo um biquinho. – Eu preciso da sua ajuda moço.

Eu vi pela minha visão periférica o loiro entrando no corredor. Fudeo... Pensei comigo mesma. Mas logo ele voltou empurrando uma maca.

- Ora Jorge, se a moça for às atendentes eles vão demorar em atender o rapaz, vamos ajudar o amigo ou namorado da moça. Ele disse as palavras namorado ou amigo me olhando, sorri a ele.

- Amigo. Eu respondi sorrindo a ele, eu não estava com tempo para galanteios, mas eles precisavam fazer o que eu pedia.- Por favor, Jorge. Eu disse olhando para o cara que aparentava quase seus 40 anos em minha frente.

Ele me analisou dos pés a cabeça. Homens, punf.

-Tudo bem, vamos lá.

Encaminhei-os ate o carro, Natalie e Gabe não disseram nada, eu me reconfortei com isso. Eles levaram Dan para dentro seguimos ele ate a entrada da emergência.

- Senhorita.Disse Jorge me parando. – Agora você precisara ir no guinche dar entrada ao internamento dele. Nós vamos levar ele para dentro e ele será atendido. Assim que tivermos noticias o medico ira te informar na sala de espera.

Eu acenei me virando para Gabe e Natalie. Uma parte já estava completa ele seria atendido.
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Mensagem por Apolo Seg Jan 30 2012, 15:14

Chego na entrada do hospital, parando a moto na calçada do outro lado da rua, e vou olhando para todas as pessoas ali, procurando a mesma pessoa que eu procurava no hotel. Alguém com uma semelhança incrível semelhança com a deusa do amor, Afrodite. Não achei ninguém. Quando ia entrar no hospital e dar uma olhada na recepção, uma voz.
- Senhor, você não pode estacionar aqui.
Me virei e vi um policial, do lado da minha moto.
- Desculpa, eu vou no hospital.
- Tem um estacionamento virando aquela esquina. - Disse ele, apontando.
Respirei bem fundo, controlando a minha raiva de perder tempo, liguei a moto e sai dali, virando a esquina que ele tinha apontado. Logo na virada, uma placa com uma seta indicava o local do estacionamento. Esperei um Jeep que vinha na direção contrária entrar primeiro, o vidro escuro não me impedia de enxergar quem era.
Quase cai da moto quando identifiquei aquele rosto.
Parecia ser Afrodite.
Aí me lembrei que estava procurando por uma semelhança incrível. Dei um sorriso enquanto dava partida na moto quando o Jeep passou.

- Achei você, mini Afrodite.
Entrei no estacionamento e passei pelo Jeep que havia parado, estacionando a moto mais para frente, como se não quisesse nada. Fiz questão de demorar para ver no que ia dar tudo aquilo.
Depois de algum tempo, uma ambulância entrou no estacionamento. Fiquei apenas olhando enquanto a jovem que parecia com Afrodite saia do carro, com um corpo sensual a mostra.

- Hora da sedução...
Vi ela chegar perto dos homens e começar a falar algo. Fiquei apenas olhando enquanto ela fazia a tentativa desesperada de convencer os homens. Olhei para o carro, mas os outros semideuses, se estavam ali, não saíram do carro. Depois de algum tempo, vi a mini Afrodite apontar para o carro, enquanto os homens tiravam o corpo inerte de dentro do carro. Com a porta aberta, eu vi uma menina sentada, e tive que olhar para o outro lado para pensar.
"Eu achei que era uma filha de Hefesto, Afrodite, e não outra filha sua..." Pensei, impressionado, olhando para o carro de novo. Percebi um aceno de cabeça da menina e decidi esperar do lado de fora. Liguei a moto novamente e sai do estacionamento, ficando do outro lado da rua um pouco depois da entrada, de um modo que eu conseguiria vê-los. Desliguei a moto e fiquei observando o Jeep, esperando qualquer coisa.

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Mensagem por Natalie Dion Seg Jan 30 2012, 16:09

Isa dirigiu em alta velocidade o tempo todo e mesmo assim parecia levar uma eternidade para chegar até o hospital. Encostei a cabeça no banco fechando os olhos e não olhando muito a forma como Isa dirigia, não que não confiasse nela dirigindo, mas carros em alta velocidade me deixavam apreensiva. Abri os olhos quando percebi Isa diminuir e pude avistar o Hospital a nossa frente, estávamos chegando. Isa estacionou se virando para Gabe.

“Se você notar ou achar algo estranho ou eu fazer algum sinal da porta, você pega o carro e sai, entendeu.Gabe? Eu preciso de você! Posso contar contigo? Otimo!” Gabe concordou, mas não me pareceu nada feliz com isso. Isa se ajeitou e desceu. Me sentei um pouco mais na ponta do banco para poder observar melhor Isa, ajeitei Dan no meu colo e olhei para Gabe.

“Você não sairá certo?” eu imaginava que ele havia concordado só para que Isa não insistisse, se eu não sairia dali deixando ela, Gabe também não faria. “Se não der certo aqui, o que eu acho que não vá acontecer já que a Isa tem um talento natural em convencer as pessoas, nós esperamos ela e vamos para outro lugar.”

Voltei minha atenção para o local onde ela se aproximava, Isa tinha uma sensualidade natural, as filhas de Afrodite geralmente tinham, ela não teria problemas em convencê-los desde que ela estivesse firme no que queria. O problema de Isa era que ela estava nervosa e com o pensamento que não daria certo, o que poderia fazer com que levasse um tempo maior do que o normal. Vimos Isa conversar com os enfermeiros durante um tempo e depois eles voltarem com ela até o carro, trazendo uma maca.

“Ok, deu certo” eu sorri para Gabe “Está pronto?” me estiquei pegando a bolsa que Isa havia deixado no banco de trás, abrindo o bolso lateral e tirando os documentos falsos que ela havia conseguido para ela, Dan e eu. “Se precisarem de algum documento nosso além do de Dan, eu e Isa usaremos os que ela arranjou para nós. Depois que internarmos Dan damos um jeito de arranjar uns pra você.” Com os documentos em mãos abri a porta do carro esperando até pegarem Dan.

Desci olhando para Isa que disfarçava um sorriso, Gabe logo parou ao seu lado e eu me juntei a eles entrando no Hospital.

“Senhorita. Agora você precisara ir no guinche dar entrada ao internamento dele. Nós vamos levar ele para dentro e ele será atendido. Assim que tivermos noticias o medico ira te informar na sala de espera.” Isa concordou se virando para nós, eu assenti mostrando os documentos aos dois. “Minha vez de ir até lá.”

Segui até o guiche de atendimento onde uma moça estava arrumando uns documentos, essas coisas eram uma burocracia danada, mas nesse caso não poderíamos usar o charme de Isa, teria que ser feito do jeito normal mesmo, claro que seria bem mais rápido fazer a papelada se usássemos Gabe, seria só ele chegar com a presença toda que ele tem mais a carinha de bom moço que ele fazia muito bem que tudo seria feito as pressas, mas provavelmente iriam precisar dos documentos dele e era melhor não facilitar que nos encontrassem. “Oi, meu amigo sofreu um acidente e já está sendo atendido, me pediram para dar a entrada dele aqui.” A moça largou os papéis vindo em minha direção.

“Os documentos dele, por favor?” entreguei a ela os documentos falsos de Dan. “O que aconteceu?” ela perguntou sem retirar os olhos do documento.

“Bem nós estávamos acampando e ele saiu no meio da noite sem que víssemos e nós só conseguimos encontrar ele no outro dia de manhã e ele já estava machucado.” Ela ergueu os olhos do documento me analisando..merda, nem mentir eu sabia.

“Acampando?” ela me olhou desconfiada, pensando por um momento “Você disse que é seu amigo certo? A não ser que você seja parente eu não poderei fazer a internação dele.”

Apoiei no balcão sabendo que não teria jeito, precisava que Gabe fizesse isso “Ok, o irmão dele está conosco, mas ele perdeu os documentos dele.” Me recriminei mentalmente por uma desculpa esfarrapada como essa e começava a me sentir péssima por não conseguir fazer nada direito.

“Peça que ele venha até aqui.” Ela me devolveu os documentos de Dan e eu assenti indo até onde Isa e Gabe estavam.

“Você vai ter que ir lá” disse para Gabe “inventei uma história de que estávamos acampando e que o Dan saiu a noite e se machucou, mas ela não acreditou e quer algum responsável, parente, algo assim. Eu disse que tinha você e menti que perdeu seus documentos.” Entreguei os documentos de Dan para Gabe. “Eu sei que você não é filho de Afrodite, mas se ela der trabalho pra fazer a papelada, use o seu charme com ela que funciona.” Disse lhe dando um tapinha no braço e vendo Isa engasgar tentando disfarçar uma risada.

Gabe seguiu até lá e eu parei ao lado de Isa que ainda segurava o riso e disse a ela rindo também “O que? Vai dizer que você não concorda que ele consegue o que ele quiser de quem ele quiser e quando ele quiser.” Nós duas nos viramos para o guiche vendo Gabe se aproximar.


OFF: Vai lá garoto e usa teu charme /o/
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Mensagem por Gabe Trevisan Seg Jan 30 2012, 22:29

Meus olhos acompanharam seu caminhar gracioso que desafiava ate mesmo as pedras que insistiam em ficar aos seus pés. Seu rosto sempre fixava a um ponto fixo a sua frente, seu andar faria qualquer modelo magricela se sentir humilhada ao seu lado. Minhas mãos suavam enquanto ela se aproximava do seu ponto de referencia, eu percebi um loiro desbotado ficar de boca aberta ao vê-la. “O que mais você esperaria Gabe, nem você se acostumou com a beleza dela.” Suspirei alto.

Ao vê-la conversar com os rapazes eu me lembrei de um trecho muito conhecido de um livro de escritor brasileiro. - "Olhos de cigana oblíqua e dissimulada."

“Ok, deu certo.” Disse Natalie me tirando de meus desvaneios. “Está pronto?” Eu estava? O que eu faria mesmo? As perguntas me atingiram assim que elas eram reformuladas em minha mente. “Se precisarem de algum documento nosso além do de Dan, eu e Isa usaremos os que ela arranjou para nós. Depois que internarmos Dan damos um jeito de arranjar uns pra você.”

Resolvi me distrair olhando Isabella caminhar em nossa direção. Fechei minha mão em punho quando vi um dos caras olhando seu quadril enquanto ela andava em sua frente. Minha vontade era socá-lo assim que ele chegasse. Controlei minha raiva ao sair do carro olhando para o horizonte. Não acompanhei eles retirarem Dan do carro e colocá-lo na maca.

Me movi na mesma direção das garotas ao vê-las caminhar atrás dos enfermeiros. Não me aproximei o bastante para ouvir enquanto o mais velho deles falava com Isabella, ela apenas concordou voltando onde eu estava.

“Minha vez de ir até lá.” Natalie disse descida, ela levantou a cabeça e saiu pisando alto. Eu reprimi um sorriso me virando de costa para ela, mas assim que terminei o movimento me arrependi já que fiquei de frente com Isabella ela me analisava com os olhos azuis. Corou um pouco quando prendi meus olhos nos dela.

"Obrigada." Eu disse a ela quando o silencio predominou sob nós."Você não precisava entrar mais em encrencas do que já entrou."

Ela levou o dedo indicador nós labios simulando um “shiu.” Obedeci como uma criança que esperava pelo presente de natal. Olhos dela continuavam em mim. Eu aproveitava para guardar qualquer detalhe dela, ate mesmo as pintinhas, os fios de cabelo que pareciam não querer estar com os outros. O corpete colado no corpo que realçava sua cintura. Um movimento dela me fez virar e encarar Natalie, ela caminhava em nossa direção.

“Você vai ter que ir lá inventei uma história de que estávamos acampando e que o Dan saiu a noite e se machucou, mas ela não acreditou e quer algum responsável, parente, algo assim. Eu disse que tinha você e menti que perdeu seus documentos. Eu sei que você não é filho de Afrodite, mas se ela der trabalho pra fazer a papelada, use o seu charme com ela que funciona.” Ela chegou falando e me entregando os documentos fiz uma careta em quanto ouvia as duas riem nas minhas costas.

Caminhei em passos largos ate o balcão, enfiei a mão em meio ao meu cabelo enquanto esperava a atendente terminar sua conversa no telefone. Sorri a ela quando ela caminhou em minha direção.

"Boa noite." Tentei usar uma voz firme. Ela sorria olhando em meus olhos, mordi o canto dos labios sem saber por onde começar. “Meu irmão acabou de dar entrada na emergência.”

“Assim você é amigo da moça que acabou de vim aqui né.” Assenti sorrindo mais ainda a ela, não sabia se era verdade ou não, mas sempre ouvi que um sorriso desarma qualquer um. “Bom inicialmente preciso dos documentos dele.” Passei sobre o balcão encostando minha mão em na sua, ela sorriu antes de colocar o cabelo atrás da orelha. “Gabriel Bittencourt.” Eu levantei os olhos do balcão ela analisava a identidade de Dan. “Vocês são parentes dos Bittencourts?” Congelei, onde Isabella estava com a cabeça em colocar nossos nomes vinculados com os dela? Sorri me lembrando que a moça esperava respostas.

“Sim ele é meu tio.” Ela sorriu.

“Ele é um de nossos bons feitores, ele ajuda muito o hospital. Todos os pacientes que dão entrada aqui e são parentes dele mandamos a conta para ele. Posso mandar a sua também?” Suspirei, pedindo desculpas mentais a Isa.

“Sim, depois peço para meu pai ver com ele, muito obrigado...” Olhei o crachá da garota. “Thais.” Ela sorriu ao me ouvir pronunciar seu nome.

“Sinto muito pela sua prima, o amor é capaz de fazer loucuras.” Ela disse olhando a tela do computador. Fechei um pouco os olhos analisando a morena de cabelos loiros dourados, ela não parecia sentir nada, apenas parecia cuidar muito da vida dos outros. “Qual seu nome?” Ela me perguntou.

“Daniel... Daniel Bittencourt.” Com ela falando de Isabella minha imaginação sumiu, resolvi por fim usar o nome de Dan. Aproveitei da curiosidade alheia, Isabella nunca havia me contado que havia acontecido com ela. “Eu estava fora do país não soube o que houve. Ela esta bem? Não tive tempo de visitar meu tio ainda e agora que aconteceu essa tragédia com meu irmão.”

A menina pegou alguns papeis na impressora praticamente correndo para vim ate meu lado. Passou-me uma caneta fazendo um X onde eu deveria assinar logo de inicio meu D ficou parecido com G, já que iria começar a escrever Gabe.

“Bom no inverno passado, ela foi acusada de matar e esquartejar o namorado em uma floresta aqui perto. Demorou praticamente uma semana para que encontra-se o corpo do coitadinho por ai.”

Encarei a moça, ela poderia ser um problema.

“Não acredito que ela seja capaz. Você a conhece? Já viu ela?”

“Não, não. Você sabe seu tio sempre foi muito de preservar a identidade da família dele. E desde o assassinato não se ouviu falar mais dela, dizem que seu tio comprou ate mesmo os canais de TV e jornais para não publicar a foto dela.”

Sorri com certa malicia.

“A mais alguma coisa Thais? Ou agora estamos falando a mesma língua?” Ela sorriu.

“Não esta tudo certo, assim que tivermos noticias sobre seu irmão o informarei, eu mesma irei saber dele daqui alguns minutos.”

“Obrigada.” Eu disse pegando em sua mão e apertando de leve. “Sinto que iremos nós ver muito.”

Caminhei para as portas duplas sentindo os olhos de Thais nas minhas costas. Passei entregando o documento a Isabella.

"Pronto prima, seu primo enfim esta internado." Ela sorriu, me fazendo esquecer por que diabos eu estava bravo com ela.



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Mensagem por Isabella Bittencourt Ter Jan 31 2012, 10:38

Reprimi um sorriso ao ver Gabe caminhando em direção ao balcão. Enquanto ele caminhava não consegui segurar o riso e dei uma leve gargalhada. Encarei Natalie, ela parou ao meu lado.

- O que? Vai dizer que você não concorda que ele consegue o que ele quiser de quem ele quiser e quando ele quiser.

- Ok. Você venceu, ele realmente consegue. Coitada olha a cara da atendente, isso é um atentado a moral e aos costumes da moça. Fiquei ali parada olhando cada movimento dele, cada sorriso que ele dava a garota. Que para minha opinião eram sorrisos de mais, tirei minha atenção para a moça a pele morena cor caramelo não combinava com os cabelos loiros dourados ela me parecia um fã da Beyonce. Suspirei alto quando Gabe passou os documentos na mão da posso tocando a pele dela. Natalie me olhou parecendo divertida.

- Que foi? Ta meio exagerado não acha, ele não precisa ficar pegando na menina. Bufei aos quatros ventos. Isso a fez rir mais ainda. – Acho que deu certo. Eu disse quando vi assinar alguns papeis. Ele conversou um pouco mais com a garota antes de caminhar novamente em nossa direção a garota acompanhou com os olhos ate ele chegar na gente, assim que seus olhos caíram em mim, eu a fuzilei pelo olhar.

- Pronto prima, seu primo enfim esta internado. Sorri ao pegar os documentos, Natalie me olhou juntando a sobrancelha, suspirei antes de explicar para eles.

- Meu pai ajuda esse hospital, minha mãe uma vez teve um nódulo no seio e ela foi curada aqui, desde lá meus pais ajudam com doações, meu pai que teve a idéia de colocar o mesmo sobrenome na identidade dele, pois assim não haveria tantas especulações, todos do hospital sabem o quanto meu pai presa pela discrição de sua família e todos aqui respeitam. Sem contar que a conta provavelmente será enviada para o meu papis.

Eu disse abrindo um sorriso a eles.

Caminhamos para dentro do hospital sentando na sala de espera e ali ficamos não sei quanto tempo exato, mas a amiga de Gabe da portaria havia saído e voltado e nós continuávamos ali. Gabe havia cochilado em meu ombro, assim como Natalie no braço do sofá. Eu tentava continuar acordada, mas por fim o sono me venceu. Cansada de mais para sonhar cai em um sono profundo e escuro. Fui acordada por alguém mexendo em meu cabelo eu estava com cabeça no colo de Natalie ela sorriu ao me ver acordar.

Olhei para frente Gabe dormia encostado no sofá, o sol parecia forte lá fora.

- Nenhuma noticia? Natalie balançou a cabeça negativamente fazendo um bico. Os olhos lampejaram medo e talvez um pouco de indecisão, ela olhou para o lado desviando de meus olhos. – Hey, nós fizemos o certo. Aqui Dan terá todos os recursos que ele deve ter, vai ficar tudo bem. Eu disse enquanto sorria a ela.

- O senhor Daniel esta dormindo? – Me virei para encarar a moça do guinche ela olhava para Gabe, ela parecia mais rosada hoje, não pude deixar de reparar a maquiagem que ela usava. Tirei meus olhos dela olhando para Gabe. Minha vontade era de responder “Não... não ele esta apenas evitando olhar para você, piriguete.” Mas engoli a saliva. – Sim. A alguma noticia?

- Bom como fiquei de dar noticias sobre o irmão dele, vim dizer que ontem assim que chegou ele passou por uma cirurgia, pequena. Essa amanha ouve uma transfusão de sangue, o medico responsável ira trazer noticias daqui a pouco quando terminar de ver os pacientes internados na unidade. Ele passa bem.

Sorri para a moça a minha frente simpatizando, meu sorriso se desfez quando olhos dela caíram em Gabe. Olhei para Natalie

- Vou socar essa piriguete.

Natalie de inicio sorriu, mas depois limpou a garganta me obrigando a olhar na direção que seus olhos seguiam, um senhor de branco nós encarava.

- Vocês são parentes do Bittencourt?

- Não somos amigas, o irmão dele esta dormindo, esta muito cansado tadinho. Eu disse olhando para Gabe e depois para o medico. Ele sorriu.

- A sim! Bom. O amigo de vocês teve um traumatismo craniano considerado leve, ontem foi feito uma cirurgia para retirada de um coagulo localizado no local do traumatismo. A também uma costela quebrada, assim como o fêmur. As duas fraturas já estão devidamente saturadas. Bom quando vocês disseram mesmo que ele havia sofrido o acidente?

Engasguei com a saliva. Respirei fundo.

- Na verdade foi há alguns dias, nós estávamos acampando quando eu e ele saímos para caminhar à noite e um grupo de adolescentes que na verdade eu acho que estávamos bêbados nós atacou. Ele tentou me defender, mas acabou sendo agredido. A situação saiu do controle.

Eu estava ficando boa em mentir, esse me dava certo arrepio na espinha, sempre me orgulhei de bater no peito e dizer que eu não tolerava mentiras, aqui estava eu mentindo para um medico.

- Quando voltamos ao acampamento ele disse que estava bem, você sabe como são rapazes nessa idade, sempre querendo impressionar, ontem pela tarde ele dormiu e não acordou. Ate chegarmos aqui levou um tempo. Sinto-me imprudente, mas não sabia que o estado dele era agravante. Choraminguei ao medico que agora me olhava com certa solidariedade. Funguei lagrimas de crocodilos encostando minha cabeça no ombro de Natalie ela acariciou minha cabeça, parecendo preocupada com meu estado.

- Ora minha querida, seu namorado ficara bem logo, ele esta hoje em coma induzido, mas logo ele estará bem, reagiu bem à cirurgia, ele realmente é batalhador. Ele ficara bem, mas acho que se vocês demorassem um pouco mais, não poderíamos salva-lo. Bem acho que agora crianças vocês podem voltar para casa. Mande lembranças ao tio do rapaz.

O medico saiu em passos lentos e cansados pelo corredor branco do hospital, me virei para encarar na Natalie.

- Conseguimos? Ai meus Deuses, nós conseguimos ele será salvo. Eu dava pulinhos no saguão chamo atenção de quem passava. – Eu posso ser mandada para o inferno agora que irei com minha consciência limpa.
Corri me jogando ao lado de Gabe. Chacoalhei-o tentando o acordar, ele abriu os olhos sonolentos, com uma expressão de pergunta. A testa perfeita enrugada.

- Gabe amor, ele ficara bem. Ai meus Deuses ele ficara bem. Nós conseguimos. O apertei em um abraço de urso.

Saímos em direção ao estacionamento o sol estava a pino. Eu precisava de um banho e de uma cama confortável e quente.

ENCERRADO PARA ISABELLA, NATE E GABE.


Obs: Deuses como ficou grande. Eu encerrei pq neh acaba hj! ¬¬


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Mensagem por Apolo Ter Jan 31 2012, 13:51

Estava sentado na minha moto, sempre olhando para o hospital. Eu tinha visto os semideuses entrando, mas fiquei lá fora. Qualquer problema eu saberia. Como estava demorando um pouco, sai de lá e comprei uma barra de chocolate numa loja bem em frente, depois me sentei lá novamente.
Depois de um tempo, fiquei preocupado e liguei a moto, entrando no estacionamento e a estacionando bem do lado do Jeep dos semideuses. Saí da moto e entrei no hospital. Estava um pouco cheio, mas nenhuma aglomeração. Olhei para os rostos e vi os semideuses sentados. Decidi me sentar em um banco um pouco depois dos deles, para entreouvir um possível plano.
Um pouco depois, uma possível atendente chegou perto do grupo e eu me aprumei para ouvir a conversa.
- O senhor Daniel esta dormindo? – A atendente disse. Olhei rapidamente para ela e percebi que ela parecia uma palhaça, toda maquiada, olhando para o filho de Ares. Me virei para o outro lado, dando uma risada, o que me fez perder um pouco da conversa. Olhei de novo para lá.

- ...vim dizer que ontem assim que chegou ele passou por uma cirurgia, pequena. Essa amanha ouve uma transfusão de sangue, o medico responsável ira trazer noticias daqui a pouco quando terminar de ver os pacientes internados na unidade. Ele passa bem.
Olhei para o teto, pensativo. Toda aquela missão impossível havia dado certo.
Um enfermeiro passou por mim, indo em direção a cadeira. Me levantei dali, já sabendo o que ele iria falar. Ia dizer que eles já podiam voltar para a casa, e provavelmente falaria um pouco sobre a cirurgia. Eu sabia bem dessas coisas. Passei pelos semideuses, sem conseguir me impedir de olhar e piscar para a suposta filha de Hefesto. Saí do hospital, indo em direção a minha moto, liguei ela e voltei para onde estava, em frente ao estacionamento. Não demorou muito o Jeep saiu do estacionamento. Esperei que eles estivessem um pouco longe e dei partida na moto, indo atrás deles e mantendo uma boa distância para não levantar suspeitas
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Mensagem por Narrador Ter Jan 31 2012, 21:35

TURNO ENCERRADO!


Novo turno iniciando-se dia 01 de Fevereiro e encerrando em 15 de Fevereiro.
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Mensagem por Natalie Dion Qui Fev 09 2012, 18:59

Entrei no hospital praticamente molhada dos pés à cabeça, o guarda-chuva não havia servido de nada. Foi só o tempo de descer do carro e abri-lo que veio uma rajada de vento e o bendito guarda-chuva quebrou. Segui até a lixeira mais próxima o jogando lá dentro "Inútil, não podia ter servido para algo durante os dois minutos que levaria do estacionamento até aqui?" fiz uma careta olhando para o lado e vendo algumas pessoas me encarando, provavelmente me acham uma louca por estar falando com um guarda-chuva. Meu cabelo estava todo molhado e embaraçado, suspirei abrindo a bolsa e pegando um lacinho para amarrá-lo, pelo menos disfarçava um pouco o terror que deveria estar. Segui até a recepção para ter alguma notícia de Dan.

"Oi. Gostaria de conversar com um enfermeiro ou algum médico de plantão para ter notícias de Gabriel Bittencourt. Ele está sendo atendido pelo doutor Wagner Court, normalmente é ele quem me dá alguma notícia, mas sei que ele não está de plantão essa manhã." ela me olhou dizendo

"Você é parente?" revirei os olhos contando até dez mentalmente, lá vamos nós novamente.

"Não, eu não sou parente, mas posso ter informações sobre o Gabriel, isso já foi definido com o Dr. Wagner a dias atrás. Portanto, com quem eu posso falar para ter alguma informação sobre o estado de Gabriel?" ela me encarou de novo, essa mulher só pode estar de brincadeira, comecei a tamborilar os dedos no balcão impaciente. "Olha eu sei que você tem meu nome aí numa listinha como autorizada a ter notícias do Gabriel, então por favor" respirei fundo para não começar a ser mal educada "quem pode me dar alguma notícia?"

"Um momento que vou verificar" ela mexeu em alguns papéis na mesa que estava atrás dela e depois voltou até o balcão. "Vou avisar que você está esperando notícias e alguém vem falar com você daqui a pouco."

"Ok, obrigada." segui até um dos sofás me sentando.


OFF: criatividade apareçaaaaaa pq a coisa tá feia :/
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Mensagem por Apolo Seg Fev 13 2012, 17:41

Depois de uma perseguição molhada pra mim, vi o carro parar, e eu estacionei a moto um pouco atrás do carro. Vi a semideusa saindo do carro e tentar abrir um guarda chuva, mas o vento foi tão forte que quebrou o mesmo. Disfarcei uma gargalhada junto com um trovão e vi ela ir até uma lixeira próxima, ainda reclamando. Enquanto ela ia para lá, aproveitei para ir até a entrada do hospital. Pensei em como o sol devia ser quente e rapidamente senti meu corpo esquentar, ao mesmo tempo que minhas roupas molhadas iam ficando secas. Depois de um momento, abri os olhos e vi um garotinho me olhando.
- Legal. - Ele disse, boquiaberto.
Dei um sorriso. Ele não seria um problema. Me virei em tempo de ver a filha de Hefesto entrar no hospital. Entrei logo atrás dela. Vi ela seguir até a recepção e fingi estar procurando algo do lado de fora enquanto olhava para a rua, a procura de algum monstro ou algo do tipo. Não vi nada. Voltei a cabeça para dentro e vi a semideusa se sentar em um sofá. Ela esperava alguma coisa. Abri um sorriso e, como quem não queria nada, me sentei do lado dela. Ela estava muito molhada. Fechando os olhos de novo, fingi estar cansado e apoiei a cabeça na parede atrás de mim, enquanto aquecia meu corpo novamente, dessa vez o suficiente para ela sentir esse calor também.
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Mensagem por Natalie Dion Ter Fev 14 2012, 22:49

Sentei no sofá colocando a bolsa no colo e me recriminando por não ter trazido uma troca de roupa na bolsa, agora teria que passar praticamente o dia todo molhada. Se fosse apenas a chuva nem teria tanto problema, mas o frio também não ajudava em nada. Juntei as mãos esfregando uma na outra para ver se o frio passava, como se isso ajudasse muito. Olhei para o relógio, 10 minutos que estava ali sentada e nada de vir alguém, odiava essa espera, eu sempre achava que o médico viria com notícias ruins e eu torcia para que Dan estivesse melhorando.

Um cara que eu já havia visto no Hospital esses dias se aproximou sorrindo e sentou no sofá ao meu lado, me ajeitei um pouco mais pro lado para que ele pudesse sentar direito e inconscientemente comecei a mexer a perna e bater os pés no chão impaciente, o que fazia com que eu praticamente me balançasse toda, odiava isso, mas era uma mania que eu não conseguia controlar. Não sabia se era por eu estar me mexendo, se haviam deixado o ar mais quente ou o que quer que fosse, mas o Hospital naquele momento não parecia mais tão frio, e o frio intenso que eu estava sentindo abrandou. Levantei indo até a recepção.

“Por favor, você sabe me dizer se aconteceu alguma coisa?” nem sabia mais a quanto tempo estava sentada ali, nem olhava mais para o relógio, só queria notícias.

“O doutor logo virá falar com você.” Revirei os olhos voltando ao meu lugar e sentando novamente. Certeza que se fosse o Gabe ela já teria apressado algum médico para dar notícias. “Essas piriguetis folgadas” sussurrei para mim mesma. Ouvi alguém rir, ops... pelo jeito não havia sido tão baixo assim. Olhei para a frente tentando não rir, isso era constrangedor. Me virei para o cara ao meu lado, já que estava aqui aflita e sozinha, não faria mal conversar com alguém.

“Está esperando notícia de algum paciente também?”


OFF: desculpe pelo post péssimo :/

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Mensagem por Apolo Qua Fev 15 2012, 15:15

Depois que eu me "auto-esquentei" do lado da semideusa, ela pareceu um pouco mais á vontade. Olhei para o lado, na direção da saída. Mesmo sabendo que eles estavam em maior número, os outros semideuses podiam se meter em encrenca. Tentava pensar num meio de resolver isso quando a filha de Hefesto se levantou e foi até a recepção. Vi ela perguntar alguma coisa, muito baixo, e a atendente responder.
- O doutor logo virá falar com você.
A garota voltou e se sentou ao meu lado, aparentemente um pouco nervosa.
- Essas piriguetis folgadas. - Eu ouvi.
Na hora que eu ia tentar me reprimir, soltei uma risadinha, que eu rapidamente disfarcei num acesso de tosse. Olhei para a garota que estava na recepção. Ela parecia ser bastante irritante, realmente.

- Está esperando notícia de algum paciente também?
Olhei para a semideusa e vi que ela também me olhava. Rapidamente pensei em alguma desculpa.
- Na verdade, sou como um guarda por aqui.
"Não é mentira" Pensei. "Sou um guarda mesmo, mas deles, e não do hospital."
- Estou cuidando de algumas coisas que, digamos, não deveriam estar fora do lugar. Mas enfim, alguém que você conhece por aqui?
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Mensagem por Natalie Dion Qua Fev 15 2012, 22:05

"Na verdade, sou como um guarda por aqui. Estou cuidando de algumas coisas que, digamos, não deveriam estar fora do lugar. Mas enfim, alguém que você conhece por aqui?"

Suspirei confirmando com a cabeça "Sim, há alguém." ele ainda me olhava, talvez esperando que eu dissesse algo mais, mas ainda hoje eu não sabia exatamente como apresentar Dan quando alguém perguntava, amigo, parente. "Bem, um primo meu está internado aqui, vim essa manhã ter notícias sobre ele, mas parece que esse pessoal gosta de deixar as pessoas nervosas." Sorri fraco, olhando para a entrada da UTI mais uma vez e nem sinal de ninguém que pudesse me atualizar sobre o estado de Dan, então tive uma ideia. Olhei para o cara ao meu lado novamente e depois para a entrada da UTI mais uma vez, criando coragem para falar, o máximo que podia acontecer era ouvir que ele não poderia me ajudar.

"Bem..você disse que é um tipo de guarda aqui certo?" disse meio incerta, ele confirmou. "Bom, então você deve ter acesso a todas as áreas do hospital certo?" antes que ele me respondesse eu continuei a falar para não perder a coragem "Então...assim..você não teria como me por lá dentro, para fazer uma visita rápida só para ver como Dani..eeerr...Gabriel está..prometo que serão alguns minutos..coisa super rápida." e agora eu me sentia ficar vermelha, como assim pedir para alguém que 'trabalha' ali burlar regras e me por lá dentro, ainda mais um desconhecido, se ele dissesse algo para algum funcionário eu estaria ferrada, Isa e Gabe me matariam e agora eu começava a achar que devia ter reparado mais na forma como muitas das garotas do acampamento se faziam de coitadas, aquelas caras de 'cachorro sem dono' para conseguir o que queria..quem sabe se eu soubesse agir dessa forma as coisas dessem certo. Olhei para a frente fechando os olhos e respirando fundo.

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Mensagem por Apolo Qui Fev 16 2012, 15:11

- Bem, um primo meu está internado aqui, vim essa manhã ter notícias sobre ele, mas parece que esse pessoal gosta de deixar as pessoas nervosas.
Ela deu um sorriso quase imperceptível, e eu suspirei enquanto olhava para a recepção. Quando semideuses iam aprender a ser convincentes com suas mentiras...
Olhei para ela de novo e percebi que ela lançou uma olhada para a UTI e depois para mim. Antes dela falar, eu já sabia o que ela ia pedir. Eu já abri um sorriso.

- Então...assim..você não teria como me por lá dentro, para fazer uma visita rápida só para ver como Dani..eeerr...Gabriel está..prometo que serão alguns minutos..coisa super rápida.
Aumentei o sorriso, dando uma olhada rápida para a UTI, e depois para a recepção. A mulher parecia distraída com uma papelada, e eu não via nenhum mortal parecido com um guarda na frente da UTI. Me aproximei um pouco mais dela.
- Precisa ser bem rápido. Se descobrirem que você deu uma sumida, vão procurar você por lá. Vamos, levanta.
Levantei do banco junto com a semideusa e passei pelos corredores, olhos bem abertos, pensativo. Se ela visse o semideus logo, ela sairia dali, o grupinho estaria junto novamente e ficaria mais fácil de vigiar eles. Olhei para a porta com uma placa e abri ela devagar, colocando a cabeça para dentro. Novamente, nenhum segurança. "Pobres mortais, sempre tão burros." Pensei, enquanto fazia um sinal com a cabeça para a semideusa. Fui seguindo pelos corredores, abrindo algumas portas para ver se o semideus estava por ali, enquanto outras já tinham uma espécie de folha sobre o estado deles. Quando estávamos quase no final, li em uma das folhas na porta á direita "Gabriel Bittencourt". Ela tinha falado sobre um Gabriel. Embaixo do nome, algumas cirurgias e o estado do paciente.
- Acho que chegamos... - Disse para a filha de Hefesto, enquanto abria a porta devagar.
O quarto estava praticamente vazio, exceto por uma cama onde um homem estava deitado, olhos fechados, parecia que estava morto. Abri passagem para a semideusa entrar.
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Mensagem por Natalie Dion Sex Fev 17 2012, 17:27

Olhei para a frente crente de que ele não me ajudaria. "Precisa ser bem rápido. Se descobrirem que você deu uma sumida, vão procurar você por lá. Vamos, levanta." me virei para ele um pouco confusa, ele realmente me ajudaria. Se levantou ainda sorrindo e eu também me levantei rapidamente o seguindo pelo corredor. Passamos pela recepção sem que qualquer pessoa os notasse, era incrível como ficavam tão absorvidos em seus serviços que nem percebiam pessoas desautorizadas passarem por eles e entrarem pela porta que levava até a UTi, bom..pelo menos eu era uma pessoa desautorizada.

Passamos pelo corredor, por enfermeiros, mas ninguém reparou em nós, tentei agir o mais natural possível, mas não conseguia não dar uma olhada pelos lados toda hora, morrendo de medo de que me vissem antes de chegar ao quarto. "Acho que chegamos..." ele disse abrindo a porta para que eu entrasse. Parei de frente para o quarto dando mais uma olhada em volta e entrando, mas logo estanquei perguntando "Nós não deveriamos lavar as mãos antes de entrar no quarto ou algo assim?" Olhei dele para a minha direita e então vi uma pia, fui até lá pegando um pouco do sabonete líquido, lavando as mãos e finalizando com um pouco de álcool em gel, era melhor não arriscar.

Virei de frente para o quarto de novo, reparando nele pela primeira vez...Dan estava em uma cama a alguns passos de distância de onde eu estava, ligando em vários aparelhos que naquele silêncio, onde o barulho vinha apenas das máquinas, tornava aquilo aterrorizante. Dei alguns passos vacilantes até onde Dan estava, os ferimentos do rosto e do braço, pelo menos os que eu conseguia ver já estavam curados e sua fisionomia havia melhorado bastante. O que antes parecia que Dan não tinha mais chance desobreviver, agora dava a impressão de que ele poderia acordar a qualquer hora...agora ele parecia o mesmo Dan que eu havia conhecido. Suspirei aliviada, olhar para ele e ver que estava melhorando me tirava um peso e uma culpa enorme que eu carregava na última semana. No começo pensei estar fazendo o certo, mas depois foi batendo uma crise de consciência e a culpa me consumiu, como eu havia sido irresponsável ao ponto de tirar Dan do acampamento e levá-lo até lá e como havia tido coragem de envolver Isa e Gabe nisso, mas ver Dan melhorando me dava um tipo de felicidade que eu não tinha a muito.

Me aproximei mais dele, abaixando um pouco "Hei camarada, estamos cuidando de você, por favor volte logo." disse com meus olhos começando a encher de lágrimas, respirei fundo tentando espantá-las. Eu não sabia se ele podia me ouvir ou não, algumas pessoas acreditavam que sim, outras que não, eu..naquele momento preferia acreditar de que ele poderia ouvir sim e que conversar com ele seria o melhor para fazê-lo voltar.

"Obrigada por me ajudar" me virei então para o cara perto da porta "Desculpe..você me ajudou e nem tive a educação de perguntar seu nome."
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Mensagem por Apolo Sex Fev 17 2012, 22:05

- Nós não deveriamos lavar as mãos antes de entrar no quarto ou algo assim?
Eu estava tão distraído olhando para fora que quase não ouvi o que ela tinha dito. Aquela sensação que alguém me observava me acompanhava, e eu não gostava daquilo. Olhei para a semideusa. Ela estava lavando as mãos numa pia á direita, o que me fez erguer uma sobrancelha. Tantas coisas para se preocupar no mundo e ela se preocupava em lavar a mão...
Fiquei olhando enquanto ela se aproximava do enfermo. Claro que ela estava sussurrando algo para ele, todas as pessoas, mortais e semideuses, tinham o impulso de fazê-lo. Fiquei observando, até que ela se virou para mim.

- Obrigada por me ajudar. Desculpe... você me ajudou e nem tive a educação de perguntar seu nome.
- Ah claro, não foi nada... - Eu disse, distraído, olhando para o semideus na cama. - Meu nome é A...lex.
Dei uma olhada para o lado de fora, para disfarçar. Ás vezes eu era tão burro.
- E você, qual o seu nome? - Eu perguntei, enquanto lavava a mão na pia, só para manter o disfarce, e me aproximei da cama do semideus. Alguma coisa tinha chamado a minha atenção. As marcas da cirurgia dele ainda estavam um pouco saltadas, e eu notei que eles tinham feito a cirurgia como se fizessem-na em um rei ou algo do tipo. - Você é parente de alguém do hospital? - Eu disse, me virando para a semideusa de novo.
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Mensagem por Natalie Dion Sáb Fev 18 2012, 00:03

“Ah claro, não foi nada... Meu nome é A...lex. E você, qual o seu nome?” disse indo em direção a pia, eu me virei para Dan enquanto respondia “Camila” eu disse meio rápido de mais, não havia uma pessoa nesse mundo que mentisse tão mal quanto eu.

Alex se aproximou de onde eu estava. Pela primeira vez desde o instante que conheci Alex não havia reparado em suas feições, deixei meus olhos viajar pelo seu rosto. Os olhos verdes intensos que pareciam mudar a todo momento, o cabelo cuidadosamente arrumado para que no fim desse um estilo bagunçado e ate mesmo o queixo quadrado parecia fazer parte de conjunto que merecia apenas a ele. Desviei os olhos para o chão, não sabia ao fundo quanto tempo havia passado olhando ele talvez fora segundos, talvez ele nem percebeu.

“Você é parente de alguém do hospital?” Encarei os olhos dele novamente e a verdade veio como uma avalanche.

“ Não.” Travei logo após dizer, pensando no que havia acabado de dizer, nós não poderíamos deixar pontos sem nós, repassei mentalmente a história contada antes “quer dizer, eu não, mas o Gabriel é sobrinho de um dos colaboradores do Hospital, por isso o atendimento a ele foi rápido. Porque? Você acha que tem algum problema com ele? Eu deveria chamar alguém?” disse procurando ao lado de Dan algo que eu pudesse entrar em contato com alguém, então me lembrei que estava ali sem permissão, fechei os olhos e ri “ok, estou ficando paranóica demais, já ia nos meter em problemas.” Olhei para a porta e de volta para ele “Será que alguém já percebeu que não estamos por lá?”
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Mensagem por Apolo Sáb Fev 18 2012, 18:22

- Não. - Continuei olhando para Camila, que era como ela disse que se chamava, enquanto examinava seu rosto. - quer dizer, eu não, mas o Gabriel é sobrinho de um dos colaboradores do Hospital, por isso o atendimento a ele foi rápido. Porque? Você acha que tem algum problema com ele? Eu deveria chamar alguém? Ok, estou ficando paranóica demais, já ia nos meter em problemas.
Ela falou tudo isso tão rápido que eu me perdi por um momento, depois dei uma risada.
- Sim, tá mesmo. Mas não é nada de mais. As marcas da cirurgia dele, parece que ele era alguém de muita importância aqui no hospital. Isso explica muita coisa...
Me levantei, indo até a janela e dando uma olhada lá fora. A chuva estava ficando um pouco mais fraca, mas ainda escondia a luz do sol que eu tanto amava. Respirei bem fundo.
- Será que alguém já percebeu que não estamos por lá?
Olhei para Camila, andando até a porta.
- Ia comentar isso agora. É melhor se despedir do seu amigo antes que eles notem. Vou te esperar aqui fora.
Passei do lado dela, abrindo a porta do quarto e a fechando, enquanto ficava do lado de fora. Depois abri a porta de novo.
- Rápido...
Fechei a porta de novo e fiquei olhando o corredor. Era melhor dar um tempo para ela, mas ela tinha que ser rápida.
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Mensagem por Natalie Dion Sáb Fev 18 2012, 19:10

"Ia comentar isso agora. É melhor se despedir do seu amigo antes que eles notem. Vou te esperar aqui fora." antes que eu pudesse responder Alex, saiu fechando a porta, me virei para Dan e me sobressaltei quando ouvi a porta abrir de novo. "Rápido.."disse Alex fechando a porta de novo, ri respondendo a ele mesmo sabendo que com a porta fechada ele não poderia me ouvir.

"Prometo ser rápida" me foquei em Dan, em olha-lo mais uma vez, não sabia quando o veria de novo, talvez não tão cedo, os médicos andavam bem cautelosos quanto a liberar visitas a Dan, talvez eles ficassem apreensivos de que liberando alguma visita Dan pudesse piorar e o pai de Isa pudesse se intrometer em alguma coisa.

"Hei camarada, é a Natalie. Me desculpe se te machuquei em algum momento na saída do acampamento até aqui, juro que foi para o seu bem. Dizem que você está melhorando e eu rezo muito pra isso. Você parece até mais saudável.."sorri levando minha mão até seus cabelos e ajeitando-o "Gabe veio junto, nós vamos garantir que você fique bem..só acorde logo ta."

Dei uma última olhada nele, para guardar todo o possivel para descrever para Gabe depois, Dan realmente parecia mais saudável e sem a maioria dos ferimentos que ele tinha antes dava mais esperanças. "Tchau" disse para Dan saindo pela porta.

"Ok, vamos" Alex assentiu e nós dois seguimos em direção a porta da UTI, ele abriu a porta e a moça da recepção olhou para onde estavamos. Olhei para Alex que saiu seguindo até a recepção puxando papo com a recepcionista "realmente pirigueti"disse revirando os olhos e aproveitando a distração arranjada por Alex para sair pela porta e encostar em uma parede do outro lado.
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Mensagem por Apolo Sáb Fev 18 2012, 19:33

Depois de alguns segundos, ou meio minuto, parado ali, a porta se abriu, e Camila saiu. Notei que os olhos dela estavam um pouco vermelho, mas ela não parecia ter chorado.
- Ok, vamos.
Assenti com a cabeça e segui ela. Ninguém parecia agitado, então esperei que não tivessem notado nada. Abri a porta e, de novo, nenhum segurança. Olhei para a recepção, e meus olhos encontraram o da recepcionista. Com uma ideia repentina, segui para a recepção, enquanto rezava para que desse certo e que Camila seguisse o plano.
Coloquei os braços em cima do balcão, olhando para a recepcionista "pirigueti", mas antes que pudesse abrir a boca, ela disse:

- Quem é o senhor?
Respirei bem fundo, me concentrando e esquecendo a vontade de pulverizar ela, enquanto tentava lançar meu charme.
- Escuta, eu sou amigo da garota que queria ver o Gabriel, e eu estou prestes a arranjar um emprego aqui. Teria como você deixar passar essa escapada até a UTI? Ela estava muito preocupada, entende?
A recepcionista parecia estar caindo na conversa, mas ela balançou a cabeça, como se espantasse uma mosca.
- Desculpe, mas são as regras...
- Entendo... - Eu disse, com um tom de pena. - Então creio que vou ter que falar com o Sr. Bittencourt... Eu sinceramente queria evitar isso.
Ela arregalou os olhos.
- Você conhece os Bittencourt?
Dei um sorriso. Já tinha achado a brecha.
- Sim, sou muito amigo deles. E...
- Tudo bem, eu posso deixar passar. - Ela disse, rapidamente.
Eu acenei com a cabeça, num sinal de agradecimento, e sai pela porta. Camila já devia ter saído, e eu precisava ficar de olho nela. Olhei para a rua, mas não vi ela. Olhei para uma parede ao lado e vi ela encostada. Devo confessar que ela estava bonita parada ali, e eu me perdi um momento apreciando o rosto dela. Cheguei mais perto, então lembrei do que tinha que fazer.

- Aquela mor... recepcionista... enche o saco. - Eu disse, de novo esperando que ela não notasse a brecha. - Enfim, espero ter ajudado você. Preciso ir, o Hotel Lenox ainda deve ter comida, e eu estou hospedado lá por uns dias.
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Mensagem por Natalie Dion Dom Fev 19 2012, 01:52

Fiquei encostada na parede esperando que Alex saísse, só esperava que ele não tivesse arranjado problemas. Um minuto depois ele saiu e veio em minha direção.

“Hei, tudo bem? Você não teve nenhum problema não ne?” Fiz uma careta.

“Aquela mor...recepcionista...enche o saco.”
Ele havia acabado de quase dizer mortal ou era impressão minha? Mas não..não deveria ser, a não ser que ele fosse um semideus ou algo assim, o que ele não aparentava ser e eu precisava parar de analisar as pessoas e achar que todos são semideuses hoje em dia, era paranóis demais. “Enfim, espero ter ajudado você. Preciso ir, o Hotel Lenox ainda deve ter comida, e eu estou hospedado lá por uns dias.”

“Você está hospedado no Lenox?”
ele assentiu “Eu também...com uns amigos..” me recriminei mentalmente, isso..fica falando com pessoas que você mal conhece, contando o que não deve, o conceito de passarmos despercebidos ao máximo estava indo por água abaixo, Gabe e Isa me matariam, mas Alex não me parecia uma pessoa que pudesse nos arranjar qualquer tipo de problema.

“Bem..acho que vou ficar mais um pouco” olhei para dentro do hospital analisando a situação, se eu ficasse e a moça da recepção resolvesse dizer algo eu estava ferrada, mas Gabe e Isa me matariam se eu saísse daqui e não ficasse “de olho” no Dan, mas também me matariam se eu não fosse contar a eles que consegui vê-lo. Suspirei resolvendo voltar ao Hotel e contar a eles, já que eles me matariam que fosse logo.

“Humm...acho que vou embora também. Preciso atualizar o pessoal. Muito obrigada novamente Alex e sinceramente espero que você não tenha problemas.” Sorri abrindo a bolsa e pegando a chave do carro “Heii..você tem como voltar para o Hotel? Qualquer coisas eu estou de carro e te dou uma carona.” O que eu estava fazendo? Oferecendo carona para praticamente um desconhecido, ainda mais na situação em que me encontrava.
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Mensagem por Apolo Dom Fev 19 2012, 20:38

- Humm...acho que vou embora também. Preciso atualizar o pessoal. Muito obrigada novamente Alex e sinceramente espero que você não tenha problemas.
- Que nada. - Eu disse, enquanto admirava ela mais uma vez.
- Heii... você tem como voltar para o Hotel? Qualquer coisas eu estou de carro e te dou uma carona.
Parei por um momento, olhando para a rua. Estava num dilema dos grandes. Eu poderia dizer que tinha e segui-lá com a moto, ou poderia deixar a moto ali e ir com ela no carro, o que me deixaria mais perto dela. Respirei bem fundo. Tinha que decidir rápido.
- Na verdade, eu venho a pé até aqui, gosto de caminhadas. Mas acho que uma carona seria bem legal... Se você puder, claro.
Olhei para ela, enquanto eu me punia por dentro. Eu estava a ponto de deixar uma das minhas motos preferidas por ali. Só queria saber qual seria o destino dela, eu podia arranjar outra, mas odiava largar meus carros e motos por aí. Coloquei a mão no bolso da jaqueta, localizei a chave da moto. Teria que entregá-la a alguém.
Dei uma olhada rápida para fora, tentando localizar alguém que poderia ser o escolhido para ganhar uma super-moto, enquanto esperava uma resposta.

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Mensagem por Natalie Dion Seg Fev 20 2012, 10:47

“Na verdade, eu venho a pé até aqui, gosto de caminhadas. Mas acho que uma carona seria bem legal... Se você puder, claro.”

“Sem problemas. Vamos?” Dei os ombros tentando parecer distraída. Enquanto caminhava porta a fora, um pensamento ocorreu: Como consegui ser imprudente, nem ao menos o conhece e já esta com um desconhecido no carro e se ele for algum espião. Meus olhos analisaram Alex mais uma vez, ele estava mais para modelo da Calvin Klein do que para um espião, talvez um espião sedutor, charmoso. Mordi o canto dos lábios desviando meus olhos de Alex, talvez eu estivesse ficando tempo de mais com Isa, já que ela sempre me ressaltava seus dilemas e dizia que deveríamos olhar para o que os Deuses souberam dar de bom aos mortais, e que gentileza fizeram com Alex. Sacudi a cabeça desviando os pensamentos e disfarçando o riso. Decidi por fim que não contaria para Isa e Gabe sobre Alex.

Entrei no carro colocando o cinto e pegando o celular na bolsa enquanto Alex sentava no banco do passageiro. Liguei o carro e sai em direção ao Hotel. No caminho disquei o número do celular de Isa, era melhor avisá-los de que estava voltando. O celular dela tocou até cair na caixa postal “Heii estou voltando para o Hotel, consegui entrar e ver Da..Gabriel, já chego para falar com vocês.” Esperava que eles estivessem no Hotel, se tivessem saído só os deuses para saber que horas aqueles dois voltariam.

Desliguei o celular esticando o braço para o banco traseiro e jogando o celular dentro da bolsa “Precisava avisar meus amigos que estou indo dar noticias de Gabriel para eles senão seria bem capaz deles surtarem quando me vissem entrar achando que aconteceu algo de ruim.” Um carro de polícia apareceu um pouco a nossa frente em sentido contrário, fiquei tensa, o que andava acontecendo direto desde que havíamos fugido do acampamento, além de nos preocuparmos com monstros precisávamos nos preocupar com a polícia local também.

“Faz tempo que você trabalha no hospital?” Um pouco a frente já era possível ver o Hotel, o lado bom de Isa ter certas ‘influências’ era a proximidade em que ela nos arranjou o Hospital e o Hotel, se tivéssemos que fazer uma viagem maior de um local para o outro provavelmente acamparíamos direto no Hospital. Estacionei o carro na garagem do Hotel e desci do carro.


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Mensagem por Apolo Seg Fev 20 2012, 12:34

- Sem problemas. Vamos?
Acenei com a cabeça, sempre com a mão no bolso, enquanto olhava a rua. Tinha acabado de me ocorrer como Camila era imprudente. Se eu fosse um monstro querendo matá-los, seria fácil acabar com ela. Eu esperava que ela pelo menos estivesse com alguma faca de bronze ou algo do tipo no carro. Aproveitei que Camila estava pensativa e me aproximei discretamente da moto, colocando a chave no contato. "É de quem achar..." Eu pensei. Acelerei o passo para ela não notar o desvio de rota e entrei no carro, do lado do passageiro. O cheiro de banco de couro reinava por ali, cheiro de carro caro. Estranhei, mas não falei nada.
No caminho, notei que Camila estava com algo na mão. Já estava pronto para falar quem eu era, quando notei que era um celular. Relaxei um pouco mais no banco, olhando para a rua novamente.

- Heii estou voltando para o Hotel, consegui entrar e ver Da... Gabriel, já chego para falar com vocês.
Olhei rapidamente para ela. Eu suspeitava que o nome do "Gabriel" fosse Daniel, ou eu devia estar imaginando coisas. Dei um sorriso, olhando enquanto ela se virava e jogava o celular na bolsa no banco traseiro.
- Precisava avisar meus amigos que estou indo dar noticias de Gabriel para eles senão seria bem capaz deles surtarem quando me vissem entrar achando que aconteceu algo de ruim.
- Sei, sei... É bem fácil as pessoas entrarem em pânico esses dias.
Um carro de polícia apareceu, do outro lado da pista. Dei uma olhada discreta para Camila. Ela pareceu ter ficado tensa. Me perguntei se algum deles tinha problemas com a polícia.
Um pouco depois, o hotel Lenox apareceu. Fiquei um pouco nervoso. E se os outros semideuses tivessem saído também? Tive vontade de gritar de agonia, mas guardei pra mim.

- Faz tempo que você trabalha no hospital?
Ela estacionou o carro na garagem, e eu esperei sairmos do carro para responder a pergunta.
- Não muito... Cheguei a praticamente um mês por aqui. Mas já trabalho como segurança a bastante tempo. E você e os seus amigos, já estão indo para a UTI a muito tempo? - Eu perguntei, com um tom de graça na voz.

~~ENCERRADO~~
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Mensagem por Daniel Bradley Ter Fev 28 2012, 18:15

Aos poucos a escuridão em que Daniel se encontrava começou a abrandar e ele passou a ser mais consciente de si mesmo, sentia mais as dores de seus ferimentos, pelo menos ele achava que deveria ser dos ferimentos. Dan se lembrava de pouca coisa do que havia acontecido para que ele estivesse assim, sem conseguir se comunicar com ninguém. Ele tentou puxar na memória a última lembrança que ele tinha antes das dores começarem e teve um vislumbre fraco de um momento com seus amigos James e Alyssa.

Eles estavam sentados juntos, conversando, Daniel não conseguia recordar sobre o que. O local naquele momento era mais estranho a ele do que deveria realmente, ele só sabia identificar que a lembrança não era de nenhum momento deles no acampamento, se fosse ele se lembraria. Alyssa estendia um copo para os dois, Dan não se recordava do que era, ele aceitou o copo e a amiga se sentou no meio dele e de James, os empurrando para que dessem espaço para ela. Apesar do momento descontraído Dan sentia que aquela memória vinha seguida de algo ruim, pois mesmo assim ele conseguia sentir a tensão que ainda permanecia nos três, mesmo naquele momento. Um barulho alto os assustou, Dan viu imagens embaçadas dos três se levantando rapidamente e saindo daquele local, quando olhou para o lado seus amigos não estavam mais perto e não conseguia vê-los mais. Ele se via correr, a procura dos amigos e temos mais tarde, ele não se recordava se tinha sido minutos ou talvez segundos, ele conseguiu ver James, eles se aproximaram, se mantendo juntos, eles sempre foram melhores lutando lado a lado, mas Dan estava preocupado com Alyssa que não aparecia de lugar algum, uma olhada para James revelou que o amigo também se sentia da mesma forma. Alyssa era a garotinha deles e Dan tentava afastar da cabeça o pensamento de que algo pudesse ter acontecido a ela naqueles minutos, ele sabia que nenhum dos dois se perdoaria se algo acontecesse a ela. Algo bateu neles com violência, os jogando passos a frente de onde estavam, eles se viraram prontos para atacar, mas era Alyssa que se juntava a eles. James foi o primeiro a seguir em sua direção e a segurar, a garota tinha um ferimento no braço e estava bem mais cansada do que eles. O que havia acontecido a ela nesses minutos. Dan parou ao outro lado, conferindo se ela não estava com mais ferimentos e ele e James a mantiveram ao meio, com os dois posicionados de forma a protege-la. Dan percebeu Alyssa protestar e revirou os olhos, ela sempre fazia isso, dizia que eles a tratavam como uma garota frágil e que odiava isso, mas as coisas não eram assim e ele preferiu não responder. Logo eles ouviram algo se aproximar, os três em alerta, cada um voltado para um lado da floresta em que eles agora estavam e então eles surgiram, Daniel não conseguia dizer quantos eram, mas ele temia que os três não dessem conta. Eles se prepararam e Daniel foi o primeiro a atacar. Flashes rápidos de batalha passaram em sua mente, um grito de Alyssa e depois escuridão.

Agora ele conseguia pensar com mais clareza, onde ele estava agora era conseqüência daquela luta, ele sabia que não estava bem. Em um de seus momentos fora daquela escuridão toda ele ouviu a voz de sua amiga enquanto falava com James e ela parecia desolada. Dan se forçava a voltar, a tentar responde-los, mas ele sabia que não tinha progresso algum, então voltou para a escuridão.

Daniel escutou barulho a seu redor que ele não conseguiu identificar qual era, não ainda. Ele passava menos tempo do que antes naquela completa escuridão e silêncio, em alguns momentos ele ouvia movimentos ao seu redor, sem conseguir definir direito de onde vinha e do que era, mas dessa vez parecia mais alto. Foi quando escutou uma voz ao longe "Hei camarada, estamos cuidando de você, por favor volte logo." Ele não sabia dizer o porque, mas ele sentia que quem quer que fosse estava falando com ele. Ele conhecia aquela voz, aquele jeito de falar com ele ‘camarada’ trazia um tipo de reconhecimento que ele não conseguia identificar. Daniel tentava puxar em sua memória alguma imagem que pudesse lhe dizer quem falava com ele, mas agora estava em completa escuridão.

"Hei camarada, é a Natalie. Me desculpe se te machuquei em algum momento na saída do acampamento até aqui, juro que foi para o seu bem. Dizem que você está melhorando e eu rezo muito pra isso. Você parece até mais saudável.. Gabe veio junto, nós vamos garantir que você fique bem..só acorde logo ta." Daniel se concentrou ao máximo na voz que falava, mas infelizmente ele não entendeu muito do que diziam, mas conseguiu assimilar alguns detalhes que para ele eram importantes. Agora ele sabia a quem identificar o ‘camarada’, Nati o chamava assim, a semideusa filha de Hefesto que ele conhecia a anos, ele conseguiu entender algo sobre saírem do acampamento e o nome de seu irmão Gabe, o que fazia com que ele começasse a pensar que Gabe havia saído do acampamento e o levado junto e pelo histórico de seu irmão Dan não duvidava de que aquilo tivesse acontecido realmente, ele só não conseguia imaginar Natalie no meio disso tudo. Ele sentiu sua cabeça doer e depois o alívio quando sentiu Natalie passar a mão em seu cabelo. Aquele momento o deu esperanças de melhorar, ele não escutava direito ninguém e não sentia alguém tocar nele a algum tempo, ele precisava sair dali. Logo o silêncio voltou ao quarto e Dan voltou a se desesperar, porque o haviam deixado ali sozinho novamente? Era bom ouvir vozes ao seu redor, sempre que as vozes sumiam a escuridão o tomava novamente e ele não queria voltar para lá.

Daniel tomou a decisão de que aquela escuridão não mais o roubaria da pouco consciência do mundo que ele andava tendo, pelo contrário, ele se focaria naquela consciência, no silêncio do quarto e não no silêncio da escuridão, ele se focaria nas palavras de Natalie e faria de tudo para acordar, rele queria sair dali, seria bom ver seu irmão de novo, ele gostava de Gabe, na verdade era difícil Dan não gostar ou não se dar bem com alguém, até de Melanie que era má com todos Dan gostava, ele amava aquela baixinha encrenqueira, a irmã que ele faria de tudo, assim como ele faria por Gabe e também por seus amigos.

Daniel ficou em divagações por um bom tempo, tempo que ele não tinha noção alguma de como passava, mas que ele se fixava em tentar lembrar das pessoas que ele conhecia, que ele se importava, tentava trazer a tona lembranças suas no acampamento, o rosto dos amigos, os sorrisos, e ele se focava em lembrar das pessoas que ele até agora conseguiu trazer de volta em sua memória, James, Alyssa, Gabe, Natalie e Melanie. A cada momento ele se focava em um, nunca dando espaço para que a escuridão o chamasse novamente. Então um barulho consecutivo começou a irritá-lo, aquele pi..pi..pi.. que ele escutava a cada segundo era insuportável, ele não agüentava mais aquilo, mas de repente, sem ele saber como e porque uma claridade começou a surgir aos poucos, ficando intensa a cada segundo assim como o pi..pi irritante que ele já não suportava mais e então Daniel abriu os olhos, fechando-os em seguida incomodado com a claridade. Ele virou a cabeça um pouco para o lado e começou a abrir os olhos lentamente e se fixou na primeira coisa que ele viu ao lado, o bendito aparelho que fazia o barulho insuportável, a máquina que o monitorava, ele conseguiu perceber...olhou em volta virando a cabeça lentamente e ainda fechando os olhos em alguns momentos quando a luz o incomodava demais e conseguiu perceber que ele estava em um quarto de hospital e que ele estava sozinho.


OFF: fiquei com preguiça de reler, então já peço desculpas pelos erros de digitação e por algum erro de coerência ou algo assim :/
Daniel Bradley
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