Orla da praia

Qualquer turno que estiver em andamento aqui, está encerrado. Qualquer interação em relação a este dia será excluído.

Começa agora nossa festa de boas-vindas!
São 11 horas da manhã, e o dia está quente, clima perfeito para uma festa na praia. Há uma grande mesa no deck com comes e bebes, e algumas cadeiras. Os campistas começam a chegar.

Não acredito que eles só servem e refrigerante e suco. Que lugar eu vim parar? Que foi Gabe? Qual o problema? Você este meio estranho hoje.

Tirei meus olhos dos campistas. Olhando para Isa, ela mordia o canto da boca

"Você bebe?" Eu disse a encarando. Ela fez uma cara de quem encarava um retardado, resolvi pular o assunto.

"Não tenho nada, quer dizer, eu só tive alguns problemas com sua irmã antes de você acordar." Eu disse olhando onde Alice estava. Isa seguiu meus olhos, fiquei por algum tempo olhando ela e depois olhei para Isa de novo sua expressão não demonstrava nada.

Dei risada, quando vi um bigode do suco nos lábios de Isa, me estiquei sobre a mesa limpando.

"Porca." Ela começou a rir, mas logo seu sorriso morreu. Uma expressão de tristeza tomou conta do seu rosto.
"Isabella? O que foi? Eu te fiz algo?". - Ela olhou para longe, mexeu de forma nervosa em uma mecha de cabelo. Seus dedos delicados, seu pulso delicado - eles eram tão frágeis, parecia que bastava só uma respiração minha para rompê-los.

Ela não respondeu apenas ficou olhando para onde estava Gabriel, Alice e Nathalie. Pensei por alguns instantes. Depois levantei.

"Vem eu quero que você conheça uma pessoa." Eu disse dando a mão para ela. Passamos pelo meio das pessoas de mãos dadas, algumas encaravam, outras fuxicavam, Isa apertou minha mão quando viu para onde eu estava a levando. Cheguei à pequena roda.

"Gabriel, Nathalie, Alice." eu disse cumprimentando, Isa havia dito que conhecia Gabriel, então direcionei apenas para uma pessoa. "Nathalie, eu quero que conheça a Isa."
Nathalie sempre foi boa, eu gostava dela. E ela seria boa com Isa.

Eu analisei Alice se a afastar, Isa conversava animadamente com Nathalie. Que porra ela havia me metido?

Virei as costa e corri ate Alice, antes mesmo de chegar ate ela escutei suas fungas passei por ela parando em sua frente. Ela olhava para baixo e acabou esbarrando em meu peito antes mesmo dela ir para traz agarrei pela cintura a segurando em um abraço forçado. Ela tentou si afastar, mas prendi mais o braço em sua cintura.

Xu. Calma. Eu disse em seu ouvido. O corpo dela foi relaxando. Eu apenas ouvia suas fungas desesperadas.

Você já se sentiu como se caísse de um penhasco? Era sim que eu me sentia naquele momento. A sensação era parecida, si não fosse quase igual com a qual quando você cai de uma altura inesperada. É frio gélido na barriga, uma sensação de desespero por não ter onde se agarrar, você se sente impotente, uma perda invade seus pensamentos, o fracasso se encontra dado às mãos as perguntas, você não ouve nada. Apenas si pergunta. – Quando isso vai finalmente acabar? - Alice havia virado meu mundo de pé para o alto. Mas eu nunca desejei o que senti a ninguém, nem a ela mesma.

“Desculpa Alice. Mil desculpas. Eu não tenho direito de te magoar.” Ela afastou o rosto do meu peito, seu rosto estava manchado pela maquiagem, eu limpei com a ponta de meu dedo polegar. Quando terminei puxei ela de volta para o meu peito descansando meu queixo em sua cabeça.